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GF Ouro
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As duas bombas que explodiram junto à meta da maratona de Boston, esta segunda-feira, e que mataram três pessoas eram de fabrico artesanal, essencialmente constituídas por pólvora e estilhaços. As autoridades norte-americanas iniciaram uma "caça ao homem" em larga escala para tentar encontrar os responsáveis pelo que a Casa Branca disse que será encarado como "um ato de terror".
A cidade Boston acordou esta terça-feira bem longe da normalidade, com grande parte do centro da cidade vedada por se ter tornado numa cena de crime. Algumas áreas serão reabertas esta terça-feira mas outras vão manter-se inacessíveis por mais tempo.
Os transportes públicos estão sujeitos esta manhã a uma vigilância reforçada e os passageiros eram recebidos por agentes da Polícia com cães que procuram explosivos. As bagagens estavam a ser revistadas e passadas por aparelhos de deteção de explosivos antes do embarque.
De acordo com as autoridades, mais de 140 pessoas ficaram feridas pelos dois dispositivos, constituídos por pólvora, pedaços de metal e rolamentos de forma a maximizar os efeitos da explosão, afirmou um agente responsável pela investigação citado pela Agência Reuter
"Eu vi pessoas que parecia terem ficado sem as pernas. Havia muito sangue a cobrir as pernas. Depois as pessoas começaram a ser transportadas em cadeiras de rodas", relatou Joe Anderson, um pescador de 33 anos, que havia terminado a maratona empunhando uma bandeira norte-americana.
Algumas vítimas vão necessitar de novas cirurgias nos próximos dias, explicou Peter Fagenholz, um cirurgião de traumatologia no Hospital Geral de Massachusetts.
jn