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Chumbo da lei das armas: “Um dia de vergonha para Washington”

kokas

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Set 27, 2006
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O Senado americano rejeitou, na noite que quarta-feira, uma medida que visava alargar a verificação de antecedentes criminais dos compradores de armas, uma medida que tinha sido defendida por Barack Obama.

A nova legislação implicava que a verificação dos antecedentes passasse a ser feita também nas armas vendidas em feiras de armamento e na Internet. Actualmente, a verificação acontece nas vendas feitas em lojas especializadas.

O Presidente norte-americano reagiu imediatamente, fustigando a atitude de uma “minoria” de senadores e acusando o lobby das armas de ter “deliberadamente mentido” para fazer fracassar esta reforma legislativa.

“É um dia de vergonha para Washington”, disse, em conferência de imprensa, prometendo as americanos que “mais cedo ou mais tarde, está lei passará”.

Rodeado por alguns familiares de vítimas do massacre da escola de Sandy Hook, onde um atirador matou 20 crianças e seis adultos no dia 14 de Dezembro, o Presidente disse que “a memória destas crianças exige esta lei, tal como o exige o povo americano”. Obama citou as sondagens que mostram que 90% dos americanos se declararam favoráveis a um controlo mais apertado na venda de armas e apelou a todos para se manterem mobilizados já que a derrota de quarta-feira foi apenas “o primeiro round”.

A proposta, que tinha sido negociada entre um senador democrata e outro republicano, teve 54 votos a favor e 46 votos contra. Para ter passado, precisava do voto favorável de 60 dos 100 senadores, mas a “deserção” de quatro senadores democratas para o lado dos republicanos deitou tudo a perder. “Tenham vergonha!”, gritou das galerias do público Patricia Maisch, que sobreviveu a um tiroteio em Tuscon, Arizona, em 2011. Ao seu lado estavam também familiares das vítimas de Sandy Hook.

Este desfecho representa uma derrota política para Obama e o fracasso das suas tentativas para aumentar o controlo sobre o porte de armas e uma vitória da National Rifle Association, o influente grupo de defesa do direito ao uso de armas.

Na tentativa de conseguir um diploma capaz de ser aprovado, os dois senadores tinham excluído da verificação as vendas particulares de armas, prendas entre familiares e amigos e tinham proibido a existência de um registo de armas a nível nacional. Os opositores da medida argumentaram que esta medida feria o direito constitucional ao uso de armamento.

Inicialmente, Obama pretendia ir muito mais longe no controlo de armas. O Presidente americano queria legislação que proibisse a venda de armas semi-automáticas e de carregadores com mais de dez munições. Esta questão, porém, não chegou sequer a ser debatida no Senado.




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