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Milhares de árvores continuam caídas em Leiria

kokas

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Set 27, 2006
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Três meses após o temporal de janeiro «continuam tombadas mais de 3.000 árvores» na Mata Nacional de Leiria, disse esta segunda-feira à agência Lusa o presidente da Câmara da Marinha Grande (PS), citando dados da Proteção Civil Municipal.

«Cerca de 2,5 quilómetros de estradas, arrifes e aceiros estão obstruídos [só na zona de S. Pedro de Moel], o que constitui um barril de pólvora para a época de incêndios», sublinhou Álvaro Pereira, durante uma visita conjunta com dois deputados da Assembleia da República eleitos pelo PS ao «Pinhal do Rei».

Este pinhal ocupa quase dois terços do território do município da Marinha Grande e pertence ao domínio privado do Estado.

Os parlamentares João Paulo Pedrosa e Odete João exigiram ao Governo a utilização do Fundo de Intervenção Ambiental para proceder à limpeza da floresta e das vias, pagando a «desempregados ou beneficiários do Rendimento Social de Inserção» para colaborarem nos trabalhos.

Tanto o presidente da Câmara da Marinha Grande como os dois deputados lançaram críticas ao Ministério da Agricultura, salientando o facto de o município ter disponibilizado máquinas e recursos humanos para garantir uma intervenção de urgência ao longo da mata, o que o Governo não terá feito.

Um madeireiro «já começou a realizar trabalhos de limpeza, mas não temos sequer prazos de quando estarão concluídos, mas sabemos que pela mata está espalhado combustível que pode resultar numa calamidade para o concelho», alertou o autarca.

Na visita de hoje foi possível constatar vias cortadas e a inexistência de sinalização que previna automobilistas dos constrangimentos quer ao nível da circulação, quer de segurança naquela área.

A 9 de abril, a Câmara da Marinha Grande (PS) acusara o Governo de não assumir responsabilidades na «limpeza das estradas florestais» no concelho, cuja circulação está em causa desde o temporal de janeiro.

Em comunicado, a autarquia salientou que o secretário de Estado das Florestas se mostrara, durante uma audiência solicitada pelo município, «totalmente insensível para a resolução do problema, afirmando inclusive que não constitui prioridade a retirada de árvores e que não há garantia de que essa limpeza seja efetuada até ao final do ano».

O presidente da Câmara da Marinha Grande defendeu que «a omissão de tal dever é uma opção inaceitável e irresponsável (...) por impossibilitar a ação dos bombeiros» e lembrou que «um pequeno foco de incêndio poderá assumir (...) danos inimagináveis para a Mata Nacional», tendo solicitado uma audiência à ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, Assunção Cristas.


tvi24
 
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