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GF Ouro
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Confrontos entre a polícia e civis provocaram a morte de pelo menos 21 pessoas, entre as quais polícias, na região de Xinjiang, nordeste da China. O número foi confirmado por um responsável da administração local.
O site Tianshan, controlado pelas autoridades de Xinjiang, atribui a responsabilidade da violência a um grupo que estaria a preparar “actos terroristas”. Meios locais noticiaram um ataque a um posto da polícia. Foram feitas oito detenções, segundo as autoridades chinesas. Os confrontos ocorreram no distrito de Barchuk, a leste de Kashgar.
A região de Xinjiang, em que actuam grupos independentistas, é regularmente palco de incidentes motivados pela tensão entre os han, etnia maioritária na China, e os uigures, muçulmanos turcófonos – perto de nove milhões na região, onde são maioritários.
Depois de anos de abandono, o Governo de Pequim começou a canalizar recursos para a região para apaziguar as reivindicações independentistas e diminuir as desigualdades sociais. Os uigures queixam-se de repressão e discriminação cultural e religiosa e denunciam a "hanização", motivada pela intensa imigração de han para uma região pobre mas rica em recursos naturais.
Em Fevereiro de 2012 morreram 20 pessoas. No final em Julho e Agosto de 2011, acções que as autoridades chinesas atribuíram a uigures, levaram ao envio de uma brigada de elite da polícia anti-terrorista para a região. Balanço: outros 20 mortos.
Mais mortífera foi a violência que em Julho de 2009 eclodiu em Xinjiang. Mais de 200 pessoas foram mortas e mais de 1600 feridas em Urumqi, capital da Região Autónoma Uigur.
Os uigures consideram-se cultural e etnicamente mais próximos dos países da Ásia Central. São uma das 55 minorias chinesas, que representam cerca de nove por cento da população (mais de 90% são da etnia han).
Em 1933 foi declarada unilateralmente a independência da chamada República do Turquistão Oriental. A vitória das forças comunistas na guerra civil cinesa, em 1949, levou à entrada do Exército Popular na região.
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