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Dentista é queimada viva por não ter dinheiro para ladrões

kokas

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Set 27, 2006
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Cinthya Magali Moutinho de Souza, uma dentista de 47 anos, foi queimada viva por ladrões que invadiram o seu consultório, na cidade brasileira de São Bernardo do Campo, vizinha a São Paulo, e que ficaram irritados por ela não ter dinheiro. Um dos criminosos, menor de idade, foi identificado e preso na mesma cidade na madrugada desta sexta-feira.

Waldomiro Bueno Filho, chefe da Polícia Civil (judiciária) de São Bernardo, já ouviu a principal testemunha do bárbaro assassínio, uma paciente que estava no consultório, localizado na Rua Copacabana, quando os assaltantes chegaram, pouco depois do meio-dia. Ela contou que três deles, entre eles o menor, entraram depois de simularem ser clientes, enquanto um quarto criminoso aguardou num Audi parado ali perto, provavelmente roubado.

Segundo a testemunha, os ladrões colocaram-lhe um capuz na cabeça e ordenaram que ficasse quieta, mas ela ouviu a conversa dos bandidos com a dentista, que tentou explicar que não tinha qualquer dinheiro no consultório.

Apavorada, Cinthya deu o cartão bancário e a senha aos ladrões, adiantou que tudo o que tinha no banco eram 11 euros, mas eles não acreditaram.

Enquanto um dos criminosos ficou com as duas reféns, os outros foram a um caixa multibanco e sacaram os 11 euros, mas ficaram furiosos por ser tão pouco e decidiram vingar-se.

Ao voltarem para o consultório, derramaram uma substância inflamável sobre a dentista, que gritou desesperadamente para não fazerem isso e atearam-lhe fogo. Quando confirmaram que a vítima já estava morta, fugiram no mesmo carro que os aguardava.

O crime foi tão brutal que chocou a própria polícia, que se pôs em campo rapidamente e com o máximo possível de efectivos e conseguiu prender o menor, já reconhecido em imagens de cãmaras de vídeovigilância. Mas a mãe de Cinthya, Risoleide Moutinho de Souza, não acredita que essa prisão resolva grande coisa, até porque, no Brasil, menores de 18 anos não podem ficar mais do que três anos presos e, ao sairem, o seu cadastro não relata os crimes que cometeram antes da maioridade.

“O que fizeram com a minha filha foi uma crueldade. Eu espero justiça, mas a cadeia é apenas um estágio para o crime, eles vão lá para dentro e voltam piores", afirmou a mãe da dentista, refletindo o desânimo da maioria da população paulista com a impunidade de criminosos menores de 18 anos, que ultimamente têm protagonizado crimes de extrema violência em São Paulo e cidades da área metropolitana, como São Bernardo do Campo.


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