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Um ano depois do 'apagão', TDT continua a dar problemas

kokas

GF Ouro
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Um ano depois do ‘apagão’ do sinal analógico, a migração para a Televisão Digital Terrestre (TDT), a 26 de abril, continua a gerar controvérsia. Multiplicam-se um pouco por todo o País as queixas relativas a falhas no som e na imagem, a interrupções prolongadas da emissão, e à manutenção da oferta de canais disponíveis.Até abril, a Deco recebeu mais de 3 mil queixas relativas à TDT na sua plataforma de reclamações, lançada já em fevereiro deste ano. De resto, num inquérito realizado a mais de 1700 portugueses, a associação de defesa do consumidor concluiu que 62% dos lares nacionais tinha falta de qualidade na recepção do sinal. Paulo Fonseca, jurista da Deco, faz “um balanço negativo” da transição. “Houve falta de informação e o processo não foi apelativo para os consumidores que tiveram despesas de vária ordem”, afirma.



Por seu lado, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), entidade à qual coube o papel de regular todo o processo, diz que “o número de reclamações tem vindo a reduzir-se”. “No início do processo eram recebidas mil reclamações por mês, com um pico em maio de 2012 (3 300 reclamações). Depois disso, têm-se vindo a reduzir até ao nível de 300 reclamações por mês”, diz fonte oficial do organismo ao CM. A Anacom relembra ainda que nas 217 ações de monitorização que fez constatou que “em mais de 60% dos casos os problemas relatados como falha de sinal” eram, na verdade, “problemas nas instalações”.



No entanto, a Deco alerta que “desde início, o mapa oficial da TDT não estava correto”. “Havia zonas que estavam assinaladas como TDT quando na verdade eram zona com coberta via satélite”, diz Paulo Fonseca, adiantando a hipótese de muitas consumidores teram comprado os aparelhos errados.



A este propósito, a Anacom informou o CM que já recebeu mais de 4200 pedidos de subsídios para a comparticipação da aquisição de aparelhos e destaca que “co ntinuará em vigor, por todo o período de licença, o programa de comparticipação destinado a assegurar a equivalência de custos entre quem está numa zona satélite e quem está numa zona com cobertura terrestre”. O regulador está ainda a investir 445 mil euros para a instalação de 400 sondas “que deverão começar a funcionar no final do ano ou no início de 2014” e que permitirão “verificar a qualidade do sinal no local de receção”.



Outra das polémicas que gerou discussão ao longo do último ano foi a escassa oferta que a implementação da televisão digital proporcionou aos portugueses. Entre os países da União Europeia, Portugal é aquele que apresenta a mais baixo oferta de canais na TDT. Desde o ‘apagão’, apenas o Canal Parlamento foi acrescentado à oferta, em janeiro de 2013.

A associação de defesa do consumidor aponta ainda o dedo à Portugal Telecom, titular dos direitos de utilização de frequência, a quem pede que “assuma responsabilidades”. E não deixa de fora as operadoras de televisão paga, acusando-as de “práticas abusivas”. “Dos 71% de lares que têm TV paga, mais de 5% tornaram-se clientes durante o último ano devido às dificuldades encontradas na mudança para a TDT”, diz a Deco. A associação reclama agora “a realização de um estudo independente que avalie em que ponto se encontra todo o processo”. A Anacom promete um inquérito para aferir a qualidade do sinal e condições de emissão.


cm
 

kokas

GF Ouro
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Infelizmente a Anacom nada mais faz que receber reclamações, afirma ainda que as reclamações têm vindo a reduzir para cerca de 300 por mês, mesmo assim as reclamações não acabaram, são menos porque muitas pessoas cansadas de reclamar ou enganadas pelos operadores assinaram serviços pagos, que tudo isto foi mal planeado e mal implementado parece que ninguém tem dúvidas, a não ser a PT e a Anacom.
 
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