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Trabalhadores sul-coreanos na Coreia do Norte começam sair do país

florindo

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Trabalhadores sul-coreanos na Coreia do Norte começam sair do país

Trabalhadores carregam veículos antes da viagem para sul © AP
Um total de 127 trabalhadores sul-coreanos começaram hoje a abandonar o complexo industrial de Kaesong, na Coreia do Norte, com destino ao seu país, numa operação de evacuação decidida na sexta-feira por Seul.
Onze trabalhadores sul-coreanos deixaram hoje Kaesong e outros 116 deverão segui-los ainda hoje e regressar também à Coreia do Sul, anunciou o governo sul-coreano.
Os restantes 48 - sobretudo funcionários que gerem o complexo, bem como engenheiros electrotécnicos e de telecomunicações - deverão regressar na segunda-feira, segundo o Ministério da Unificação de Seul.
As 123 empresas sul-coreanas instaladas no complexo declararam-se consternadas com a decisão, anunciada por Seul depois de a Coreia do Norte rejeitar um ultimato do seu vizinho do sul para abrir um processo de diálogo.
A evacuação deixa em dúvida o futuro do complexo de Kaesong - em tempos um raro símbolo de cooperação através da mais militarizada fronteira do mundo e uma fonte crucial de moeda para a nação de Kim Jong-Un.
O regresso dos trabalhadores sul-coreanos ocorre no dia em que Pyongyang anunciou que irá levar a tribunal um coreano-americano detido em Novembro por tentar derrubar o regime comunista, decisão que promete aumentar a tensão com o ocidente.
Estabelecido em 2004, o complexo fica a 10 quilómetros da fronteira, no território da Coreia do Norte, país que continua tecnicamente em guerra com o sul desde que a guerra de 1950-53 acabou com um cessar-fogo, e não com um tratado de paz.
Funcionários que trabalharam no local contam que o complexo abria uma oportunidade rara para os norte-coreanos interagirem com estrangeiros.
"Nunca me esquecerei de todas as memórias partilhadas com os gestores norte-coreanos no complexo", disse um funcionário sul-coreano que passou três anos em Kaesong.
"Éramos muito diferentes na maneira de pensar, viver e comer, mas ainda assim éramos amigos", disse.
Desde o congelamento das relações bilaterais em 2010, Kaesong manteve-se sempre aberto, com raras e breves excepções, mas a 03 de Abril o norte proibiu aos sul-coreanos o acesso ao complexo e retirou os seus 53.000 empregados..

Fonte: Lusa/ SOL
 
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