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É possível poupar mas há limites para a qualidade não ser afectada

florindo

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É possível poupar mas há limites para a qualidade não ser afectada

O administrador do Instituto Português de Oncologia de Lisboa considera que a Saúde demonstrou que "é possível fazer mais gastando menos", mas defende que há limites para que esta redução de custos não tenha impacto na qualidade dos serviços.
À frente da administração do Instituto Português de Oncologia de Lisboa Dr. Francisco Gentil (IPOLFG) desde Março de 2012, Francisco Ramos classifica de "importante" e "estimulante" o desafio, o qual "é provavelmente prejudicado por esta conjuntura de crise".
Conhecedor da área da Saúde -- foi várias vezes secretário de Estado -- Francisco Ramos encontrou no IPOLFG uma cultura "especial" que, assegura, "resistiu muito bem a todas as adversidades".
O IPOLFG "manteve os seus níveis de produção, em todos os tipos de actividades, e foi capaz de responder aos desafios de controlar os custos com uma redução de despesa muito importante", disse em entrevista à agência Lusa.
Francisco Ramos apoia-se nos números: em 2012, em resultado das medidas tomadas pelo Governo e que afectaram o sector, como o transporte de doentes e a aquisição de medicamentos, ocorreram poupanças na ordem dos 1,5 milhões de euros.
As medidas tomadas pelo IPOLFG com vista à redução da despesa traduziram-se numa poupança de 8,5 milhões de euros, a que se somam mais dois milhões de euros com a diminuição de custos com pessoal.
Uma dessas medidas foi a reactivação do serviço de radioterapia, que no início de 2012 era praticamente todo adquirido no exterior.
"Foi possível fazer um processo de reinvestimento, voltar a dotar o serviço de capacidade de produção e com isso poupar quase quatro milhões de euros em 2012 (em relação a 2011)", disse, acrescentando que este ano a poupança deverá atingir os sete milhões de euros, em comparação com 2011.
Contas feitas, os custos deste IPO diminuíram 11.232.385,11 euros em 2012, face ao ano anterior, o que representa uma redução de cerca de 10 por cento da sua despesa.
A este esforço junta-se uma diminuição de 1,5 a dois por cento do financiamento deste instituto que, no ano passado, gastou 110 milhões de euros, tratou 58.644 doentes e realizou 225.959 consultas médicas, entre milhares de outros serviços.
Questionado sobre a possibilidade de mais reduções na despesa, Francisco Ramos é peremptório a afirmar que sim, mas deixa um alerta: "Este movimento não é ilimitado. Os serviços de saúde estão há vários anos a ser solicitados a contrair e a reduzir despesas".
"Há alguma preocupação da minha parte sobre até quando a orientação vai ser esta. Há limites para que esta redução de custos não tenha impacto nos níveis de acesso das pessoas e na qualidade dos serviços prestados", adiantou.
No IPO, o espaço para reduzir despesas limita-se a alguns gastos com medicamentos e na aquisição de serviços adquiridos ao exterior.
Este é, contudo, "o limite de redução de custos", sublinhou, alertando para a necessidade deste IPO reforçar equipas e não de reduzir pessoas com que trabalha.
As preocupações de Francisco Ramos acentuam-se para o próximo ano: "Não é possível manter este ritmo [de redução da despesa] para 2014. Aí julgo que é completamente impossível manter o mesmo nível de serviços. É impossível de acontecer".
Adiado para pelo menos uma década fica o investimento num novo IPO em Lisboa, apostando esta administração na melhoria das actuais instalações, o que "não é fácil" numa unidade de saúde com as portas abertas.
"Esperemos que no final dessa década o país esteja já em condições económicas de ser possível pensar na edificação de novas instalações de um hospital especializado em oncologia", disse.

Fonte: Lusa/ SOL
 

Amoom

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Esta situação é uma vergonha! :isso_se_faz: É inadmissível! o que estes indevidos... grupo de nazis! "governo" estão a fazer! Com a coisa mais sagrada! Que existe! Na vida! A nossa saúde! Isto é um verdadeiro! Crime contra a humanidade!!!! Esta medida é um perfeito exemplo de política nazi! Portugueses!!!!!!!! Acordem!!!!!!!!!! Já basta!!!!!!!!! :isso_se_faz: Não os podemos deixar fazer, mais mal!:isso_se_faz: do que já fizeram a este pais!


Amoom
 

Amoom

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Esta muito parecido com os familiares


 

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