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GF Ouro
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Milhares de trabalhadores de fábricas de têxteis do Bangladesh exigiram esta segunda-feira a pena de morte para o proprietário do edifício que ruiu, perto de Daca, causando a morte a pelo menos 381 dos seus colegas.
Os administradores das 4.500 unidades de fabrico de vestuário do país deram aos seus funcionários dois dias de folga no fim de semana, na esperança de que os protestos e a raiva dos trabalhadores relativamente ao desastre de quarta-feira passada pudessem diminuir.
No entanto, a polícia e sindicatos deram conta de uma marcha na zona industrial de Ashulia, nos arredores da capital, Daca, pouco depois da reabertura, hoje de manhã, das fábricas, com os trabalhadores a iniciarem um protesto naquela área.
Badrul Alam, chefe da polícia local, estimou os manifestantes em mais de 15 mil, com a televisão Private Independent a informar que várias viaturas foram incendiadas, incluindo uma ambulância.
Na tentativa de dispersar os manifestantes, a polícia voltou a disparar balas de borracha e lançou gás lacrimogéneo.
"Eles bloquearam as estradas e gritaram 'enforquem Rana'", disse Badrul Alam à agência AFP, referindo-se a Sohel Rana, o proprietário do complexo que desabou, detido este domingo.
jn