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Desaparecido há dez anos encontrado morto

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Um homem foi encontrado morto por familiares numa casa em Famalicão, na freguesia de Cortes, concelho de Leiria, na semana passada, informou esta segunda-feira fonte da GNR à Lusa.

Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Cortes, Manuel Cruz, o cadáver, que as autoridades suspeitam de ser de um cidadão natural de Lisboa, com 43 anos, foi encontrado devido à cobrança do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), quando familiares da vítima arrombaram a porta da habitação à procura de documentos.

«Os tios [da vítima] pagavam todos os anos o IMI, uma vez que era um valor baixo. Como este ano foi aumentado, contactaram a família para a informarem do valor. Falaram com a sobrinha que lhes disse que o irmão estaria em Famalicão há já alguns anos», contou Manuel Cruz à Lusa.

O Diário de Leiria publica na sua edição de hoje a existência deste caso.

Como não havia sinal de a residência estar habitada, «os tios pediram autorização à sobrinha para entrar em casa para procurar documentos relativos à mesma» e «foi quando arrombaram a porta» que «encontraram umas ossadas em cima da cama».

O presidente da junta de Cortes referiu ainda que a vítima estaria «desempregada, sofria de depressões» e «não teria ligações com a família». Na freguesia, «não há registo deste cidadão».

«A casa seria uma herança dos pais - que terão morrido nos anos 1990 - e o homem terá vindo passar um fim de semana a Famalicão, onde morreu», acrescentou Manuel Cruz.

Fonte da GNR disse à Lusa que o cadáver estava num quarto da habitação. «A GNR foi acionada por um primo, no dia 23 de abril, depois de ter entrado em casa e se ter deparado com um cadáver em elevado estado de decomposição».

De acordo com a polícia, a última vez que a pessoa terá sido vista foi há dez anos. «Seria uma pessoa de difícil relacionamento com a família e pouco contacto social. A EDP já teria cortado a eletricidade da casa há alguns anos por falta de pagamento».

Quando os militares entraram na casa verificaram que a mesma indiciava que não era usada há algum tempo. «Havia teias de aranha, uma certa desarrumação e dejetos de ratos».

A GNR afirmou ainda que «não há suspeitas de crimes». O corpo seguiu para o Instituto de Medicina Legal, onde será confirmada a identidade do cadáver.



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