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Governo quer vender seguradoras da CGD até final do ano

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Governo quer vender seguradoras da CGD até final do ano

O Governo aprovou hoje a privatização da área de seguros da Caixa Geral de Depósitos, que deverá ser vendida na totalidade e até final do ano, disse hoje o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares após o Conselho de Ministros.
Segundo Marques Guedes, o prazo para a privatização das seguradoras Fidelidade, Multicare e Cares está previsto para “antes do final do ano” e a alienação será de “100% destas participações”.
Marques Guedes disse ainda que o Executivo considera que a “alienação do conjunto” destas seguradoras tem “em si uma mais-valia global”, pelo que a “primeira tentativa será a da alienação em conjunto destas três participações”.
Em Março, o vice-presidente do banco público, Norberto Rosa, disse à Lusa que a privatização da venda da área seguradora poderia ser apenas parcial, mantendo a CGD uma participação ainda que minoritária no grupo segurador.
Hoje, Marques Guedes afirmou que em cima da mesa do Conselho de Ministros esteve sempre a venda da totalidade da área seguradora porque esse é o modelo que “melhor garante a preservação da unidade estratégica do grupo”.
A privatização do negócio segurador da CGD será feita através de “venda directa a investidores de referência, nacionais ou estrangeiros”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros, que prevê que esta possa ser combinada com a “alienação de participações minoritárias mediante Oferta Pública de Venda [OPV]”.
O objectivo, segundo o Governo, é a “maximização do encaixe financeiro resultante da operação”.
A venda inclui ainda a alienação de, no máximo, 5% de acções aos trabalhadores das empresas seguradoras a ser privatizadas.
Sobre uma eventual dispersão do capital deste grupo em bolsa, Marques Guedes respondeu aos jornalistas que tal dependerá das propostas que surjam da parte de investidores, mas que não “descarta” a possibilidade de uma “alienação através de venda directa institucional com obrigação de colocação no mercado”.
A venda da Caixa Seguros e Saúde estava prevista no memorando de entendimento assinado entre Portugal e a ‘troika’ (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), no âmbito do programa de apoio financeiro ao país.
A CGD já vendeu o grupo HPP à brasileira Amil, por um saldo positivo de 40 milhões de euros, marcando assim o final da relação do Grupo CGD com o ramo da saúde.
Já a venda das seguradoras do grupo Caixa, que são líderes de mercado em Portugal, com uma quota superior a 30%, tem sido adiado à procura de melhores condições de mercado.

Fonte: Lusa/SOL
 
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