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Portugueses pagaram em média 10 euros mensais pela água, mais 49 cêntimos do que em 2011

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Portugueses pagaram em média 10 euros mensais pela água, mais 49 cêntimos do que em 2011

Os portugueses pagaram em média 10,29 euros pelo abastecimento de água em 2012, mais 49 cêntimos do que em 2011, com o encargo mensal a totalizar 20,69 euros somando o saneamento e o lixo, segundo dados do regulador.
Segundo a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), os serviços de saneamento ascenderam em média a 6,39 euros mensais e os de tratamento de lixo a 4,01 euros.
O valor do encargo com os três serviços supera em 1,58 euros o que foi apurado pelo regulador em 2011, altura em que um consumo de 10 metros cúbicos/mês significava uma factura mensal média total de 19,11 euros.
Mas as diferenças entre os tarifários praticados nos 278 concelhos continuam a ser significativas, com os encargos mensais dos três serviços a variarem entre um máximo de 40,71 euros e um mínimo de 2,53 euros.
No caso da água, a factura mensal média máxima foi de 20,38 euros e a mínima de 1,5 euros, havendo 12 municípios que continuam a não cobrar nada pelo saneamento, 14 que não cobram o tratamento de lixo e outros cinco que não ganham por nenhum destes serviços.
“Subsistem situações em que os tarifários aplicados ainda não são adequados à estrutura de custos, nomeadamente, quando não é facturado qualquer valor pelo serviço prestado, apesar de uma redução de casos face ao ano anterior”, sublinha a ERSAR.
Ainda assim, a ERSAR destaca como positiva a “progressiva harmonização dos tarifários, tanto na sua estrutura como nos valores aplicados”, reduzindo a amplitude dos valores das tarifas aplicadas, designadamente no serviço de abastecimento de água, que passou de relação de um para 30, em 2007, para uma relação actual de um para 14 em 2011.
“Apesar de se manter esta relação em 2012, constata-se que há uma maior concentração de concelhos onde os encargos se aproximam dos valores médios para o perfil de consumo de 10 metros cúbicos mensais, o que é naturalmente um indicador positivo”, conclui a entidade reguladora.

Fonte: Lusa/SOL
 
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