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Fatores ambientais podem influenciar autismo

B@eta

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Fatores ambientais podem influenciar autismo​

Estudo descobre que alguns casos são reversíveis. Segundo chefe do estudo, pesquisa na intersecção entre influências genéticas e ambientais era crucial porque “condições ambientais arriscadas podem por vezes serem evitadas ou mudadas".
Publicada em 25 de abril de 2013 - 17:15
Menino com as duas mãos na cabeça Cientistas descobriram padrões de mudanças na atividade de genes envolvidos em autismo, em um estudo esclarecendo como fatores ambientais podem ligar ou desligar certos genes que contribuem com o desenvolvimento da desordem cerebral.
No maior estudo de sua espécie, publicado na Molecular Psychiatry, pesquisadores do King’s College London Site externo analisaram dados de 50 pares de gêmeos, para tentar descobrir o que pode ter feito com que alguns tivessem desenvolvido autismo, enquanto o mesmo não acontecia com seus irmãos geneticamente idênticos.
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A desordem do espectro autista (DEA) afeta aproximadamente 1 em cada 100 pessoas no Reino Unido e envolve um espectro de desordens que se manifestam diferentemente em pessoas diferentes. Pessoas com DEA tem níveis variados de danos em três áreas comuns: compreensão, comportamento repetitivo e interesses, e danos em linguagem e desenvolvimento da comunicação.
A evidência do estudo com gêmeos mostra um forte componente genético da desordem e trabalhos anteriores sugerem que genes que dirigem o desenvolvimento cerebral podem estar envolvidos. Em aproximadamente 70% dos casos, quando um gêmeo idêntico tinha DEA, isso acontecia com o outro. No entanto, em 30% dos casos, gêmeos idênticos diferiam. Como gêmeos idênticos partilham o mesmo código genético, isto sugere que fatores não-genéticos, ou epigenéticos, devem estar envolvidos.
As mudanças epigenéticas afetam a expressão, ou atividade dos genes, sem mudar a sequência do DNA – acredita-se que são um mecanismo pelo qual o ambiente pode interagir com o genoma. Elas são potencialmente reversíveis, e portanto suscetíveis ao desenvolvimento de novas terapias.
A equipe estudou um mecanismo epigenético particular chamado metilação, que funciona bloqueando as sequências genéticas e pode ligar ou desligar a atividade genética.
Jonathan Mill, do Instituto de Psiquiatria da Universidade de Exeter e chefe do estudo, disse que a pesquisa na intersecção entre influências genéticas e ambientais era crucial porque “condições ambientais arriscadas podem por vezes serem evitadas ou mudadas.” Mas ainda é muito cedo para identificar quais fatores ambientais podem ter tido um impacto, diz o Irish Times.

Fonte: Planeta Sustentável
 
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