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Rapta e tortura para resgate de 40 mil €

kokas

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Set 27, 2006
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Chefe de gang, desfeito pelas unidades especiais da PJ e DIAP, caçado agora em Inglaterra Pistola apontada à cabeça, A.G. já estava dentro de um carro, algemado e amordaçado, quando deu conta do rapto. Estávamos a 8 de julho de 2010 – o ‘alvo’, conhecido dos agressores, foi apanhado na rua. E seguiram-se longas horas de terror, que começaram no Cacém, Sintra, e só terminaram em Lisboa. A exigência era um resgate no valor de 40 mil euros.

O homem, que não tinha o dinheiro, foi torturado a murro e pontapé e apedrejado. Ainda levou um tiro numa perna quando tentou fugir dos cinco raptores, que agora estão todos presos.

Quatro deles foram capturados em pouco tempo pela Unidade Nacional de Contra Terrorismo da PJ, em articulação com a Unidade Especial de Combate ao Crime Violento do DIAP – mas faltava caçar o mandante do crime, homem de 30 anos, que na sequência de um mandado de detenção internacional emitido pelo DIAP, depois de localizado pela PJ, foi apanhado na última quinta-feira pela Scotland Yard, em Manchester, Inglaterra.

Foi ali que se escondeu três anos. Durante o rapto, que durou cerca de oito horas, a vítima ainda telefonou para um primo e para a mulher para lhe arranjarem os 40 mil euros, mas não conseguiram. À medida que o tempo passava, em fúria, um dos raptores chegou a dar ordens a outro para executar a vítima a tiro.

Antes, A.G. foi colocado num contentor metálico, deitado no chão, de pernas e braços abertos, espancado com vários murros e pontapés. Quando foi abandonado na av. Mouzinho de Albuquerque, em Lisboa, foi ajudado por pessoas que passavam no local e que chamaram a polícia.

Devido aos ferimentos graves, ficou internado oito dias no Hospital de S. José. Os cinco raptores não conseguiram o resgate, mas ainda roubaram à vítima a carteira, os telemóveis e o relógio.


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