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GF Ouro
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A Polícia Judiciária (PJ) anunciou esta quarta-feira a detenção de dois homens, de 43 e 47 anos, suspeitos da falsificação de certificados de habilitações literárias, que vendiam a imigrantes, para que estes se legalizassem.
Até ao momento estão identificados mais de 30 cidadãos estrangeiros que terão obtido a nacionalidade portuguesa recorrendo a esta prática, mas fonte da PJ disse à agência Lusa que o número «vai aumentar, e muito», no decorrer da investigação em curso.
De acordo com a mesma fonte, os detidos atuavam na Área Metropolitana de Lisboa, e os presumíveis clientes eram sobretudo cidadãos vindos de África, que pagavam «várias centenas de euros» pelos certificados falsos.
No decorrer da operação, denominada de «Ad-hoc», as autoridades efetuaram seis buscas domiciliárias e uma busca a um escritório de advogados, no distrito de Lisboa.
Durante as buscas foram apreendidas dezenas de documentos de identificação e de certificados já utilizados, e outros que serviriam os mesmos objetivos.
Os documentos serviam para que os interessados conseguissem instruir processos de requisição da nacionalidade portuguesa, por naturalização.
Os dois homens, que estão indiciados pela prática do crime de falsificação de documentos, vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial para aplicação de eventuais medidas de coação.
Durante a operação, a PJ deteve ainda um jovem de 19 anos, por se encontrar em situação ilegal no território nacional, prosseguindo a investigação no sentido de as autoridades apurarem os contornos e a extensão da atividade criminosa agora desmantelada.
tvi24
Até ao momento estão identificados mais de 30 cidadãos estrangeiros que terão obtido a nacionalidade portuguesa recorrendo a esta prática, mas fonte da PJ disse à agência Lusa que o número «vai aumentar, e muito», no decorrer da investigação em curso.
De acordo com a mesma fonte, os detidos atuavam na Área Metropolitana de Lisboa, e os presumíveis clientes eram sobretudo cidadãos vindos de África, que pagavam «várias centenas de euros» pelos certificados falsos.
No decorrer da operação, denominada de «Ad-hoc», as autoridades efetuaram seis buscas domiciliárias e uma busca a um escritório de advogados, no distrito de Lisboa.
Durante as buscas foram apreendidas dezenas de documentos de identificação e de certificados já utilizados, e outros que serviriam os mesmos objetivos.
Os documentos serviam para que os interessados conseguissem instruir processos de requisição da nacionalidade portuguesa, por naturalização.
Os dois homens, que estão indiciados pela prática do crime de falsificação de documentos, vão ser presentes a primeiro interrogatório judicial para aplicação de eventuais medidas de coação.
Durante a operação, a PJ deteve ainda um jovem de 19 anos, por se encontrar em situação ilegal no território nacional, prosseguindo a investigação no sentido de as autoridades apurarem os contornos e a extensão da atividade criminosa agora desmantelada.
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