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Apple e Google 'têm poder negocial nunca antes visto'

florindo

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Apple e Google 'têm poder negocial nunca antes visto'

Os novos atores no mercado como a Apple e a Google têm actualmente “um poder negocial nunca antes verificado”, obrigando os operadores a sujeitarem-se a muitas das suas regras do negócio, segundo um estudo do sector.
Realizado pela Associação dos Operadores de Comunicações Electrónicas (APRITEL) em parceria com a Deloitte, o estudo analisa “O contributo do sector das Telecomunicações para a sociedade e a oneração a que tem estado sujeito”.
“A Apple e a Google, através do domínio de mercado dos seus ecossistemas, detêm um poder negocial elevado, sendo particularmente difícil para os operadores portugueses gerarem massa crítica para competirem com estes fornecedores, tendo por isso, que se sujeitar a muitas das suas regras de negócio”, frisa o documento.
A APRITEL/Deloitte concluem que “o mercado português encontra-se actualmente numa situação de concorrência diferente da que se viveu no passado” e que “o equilíbrio de forças na relação dos fornecedores com os operadores portugueses também se alterou significativamente”.
Os autores do estudo destacam que o conjunto de alternativas disponíveis no mercado e a facilidade de migração para outro fornecedor “representam um poder significativo para os consumidores dos serviços de telecomunicações”.
Por outro lado, sublinham que à pressão competitiva dos diversos operadores, acresce ainda a dos serviços Over-the–Top (OTT), que incluem por exemplo mensagens de texto, chamadas de voz e conteúdos de televisão paga (Pay-TV), não pagando qualquer taxa pela utilização da infra-estrutura dos operadores, o que lhes “permite apresentar modelos de negócio tendencialmente gratuitos”.
Por isso, consideram que a concorrência destes serviços “tem um elevado impacto nas receitas dos operadores”, afirmando que uma estimativa preparada em conjunto por operadores de diversos países “revela que a maior parte destes prevê quedas superiores a 30% nas receitas relativas aos serviços de mensagens”.

Fonte: Lusa/SOL
 
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