kokas
GF Ouro
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O tribunal de Águeda condenou, esta quinta-feira, a quatro anos de prisão efetiva um octogenário que insultou e agrediu a mulher durante cerca de 30 anos, chegando a queimar-lhe os pés com brasas e a bater-lhe com paus e ferros.
O homem, de 80 anos, residente em Serém de Baixo, Macinhata do Vouga, estava acusado de um crime de violência doméstica, sobre a mulher, de 66 anos.
Apesar de as agressões terem começado há cerca de 30 anos, o tribunal teve em conta apenas os factos posteriores a 1 de junho de 2000, altura em que a violência doméstica assumiu a natureza de crime público.
"Os restantes factos não foram tidos em consideração, porque a vítima os deixou prescrever por inércia, ao não ter apresentado queixa dentro do prazo legal", explicou a juíza.
A magistrada afirmou que o arguido "agiu como dolo intenso", num quadro de "total desprezo pela dignidade humana da companheira que vivia num clima de terror", sublinhando que o agressor não assumiu os factos e não mostrou qualquer arrependimento.
O arguido que ouviu a leitura da sentença sentado, sem demonstrar qualquer emoção, levantou-se no final e dirigiu-se à juíza dizendo: "Isso é falso".
jn
O homem, de 80 anos, residente em Serém de Baixo, Macinhata do Vouga, estava acusado de um crime de violência doméstica, sobre a mulher, de 66 anos.
Apesar de as agressões terem começado há cerca de 30 anos, o tribunal teve em conta apenas os factos posteriores a 1 de junho de 2000, altura em que a violência doméstica assumiu a natureza de crime público.
"Os restantes factos não foram tidos em consideração, porque a vítima os deixou prescrever por inércia, ao não ter apresentado queixa dentro do prazo legal", explicou a juíza.
A magistrada afirmou que o arguido "agiu como dolo intenso", num quadro de "total desprezo pela dignidade humana da companheira que vivia num clima de terror", sublinhando que o agressor não assumiu os factos e não mostrou qualquer arrependimento.
O arguido que ouviu a leitura da sentença sentado, sem demonstrar qualquer emoção, levantou-se no final e dirigiu-se à juíza dizendo: "Isso é falso".
jn