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GF Ouro
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Judiciária acredita que Maria Cabrita, 79 anos, foi atacada pelos rafeiros alentejanos ao separar briga, mas filho da vítima aponta a tentativa de roubo Caído de costas, no chão, com uma poça de sangue debaixo da cabeça e marcas de dentadas de cães na cara e nas pernas. Foi assim que o corpo de Maria Cabrita, 79 anos, foi encontrado na quinta onde a idosa vivia com o filho e a nora, em Messines de Baixo, Silves.
A GNR esteve no local mas o caso está já a ser investigado pela Polícia Judiciária. A família da vítima acredita que na origem da morte esteve uma tentativa de assalto, e que os cães da idosa não lhe fariam mal, mas as autoridades apontam noutro sentido. Acreditam que Maria Cabrita foi ao jardim, anteontem, onde terá tentado pôr fim a uma briga entre os cães - três rafeiros alentejanos, de grande porte, e um mais pequeno, arraçado de cão de água, que lhe pertencia - e um deles ter-se-á atirado a ela, fazendo-a cair e mordendo-a.
"Ela tinha marcas de mordidas nas virilhas e muito sangue na cabeça", confirmou ao CM o filho da vítima, Valdemar Firmino, empresário de 43 anos que não acredita nesta tese. Está convencido de que a mãe não foi logo vítima dos seus cães: "São muito dóceis. Ela alimentava-os e eles andavam muitas vezes atrás dela. Acho que caiu por qualquer razão, e os cães, com o sangue, morderam--na". Antes, segundo Valdemar Firmino, há suspeitas de uma tentativa de assalto. "O cadáver foi encontrado pela minha mulher às 18h00 de anteontem. Horas antes um estranho esteve à porta da quinta a fazer perguntas sobre a minha mãe a pretexto de que ia instalar um telefone na casa dela, o que é mentira, pois ela já tem um", diz ao CM o filho.
Os quatro animais vão agora ficar num canil até que seja decidido o seu futuro, como confirmou o veterinário da Câmara Municipal de Silves, que esteve ontem na quinta, onde fez uma primeira observação aos cães, que se mostraram tranquilos.
cm