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Nawaz Sharif deverá manter "linha dura" contra os talibãs

kokas

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Set 27, 2006
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O futuro primeiro-ministro paquistanês Nawaz Sharif, vencedor das eleições legislativas de sábado, deverá ser um aliado "pragmático" dos Estados Unidos, relutante em desistir da luta contra os talibãs e especialmente ansioso em recuperar a economia do país, dizem os analistas.

Primeiro-ministro por duas vezes nos anos 90, numa época em que o Paquistão sofria atentados diariamente, Nawaz Sharif sugeriu durante a campanha eleitoral que iria manter as conversações com os talibãs paquistaneses do TTP, responsáveis pela morte de milhares de pessoas nos últimos seis anos.

O TTP reivindicou uma onda de atentados mortais durante a campanha eleitoral contra os membros da coligação governativa mas a Liga Muçulmana de Nawaz Sharif foi poupada, o que facilitou a organização de comícios, mas também levantou questões sobre uma possível proximidade aos grupos islâmicos armados.

Mas Nawaz Sharif rapidamente dissipou as dúvidas, garantindo o seu apoio aos Estados Unidos na "guerra contra o terrorismo". "A coisa mais importante é nunca permitir que o nosso território possa ser usado por qualquer pessoa para criar problemas noutro país", afirmou Sharif ao jornal britânico "Sunday Telegraph". Por seu lado, Barack Obama afirmou que Washington iria trabalhar com o governo de Sharif como "parceiros iguais".

"A ideia de Nawaz Sharif é que não podemos negociar com pessoas que não aceitam as nossas instituições, a nossa Constituição, o nosso Parlamento e o nosso sistema judicial", afirmou Sartaj Aziz, membro do partido de Sharif, acrescentando que " é necessário encontrar uma estratégia mista baseada em ações armadas contra os insurgentes mas também em negociações", disse.

Imtiaz Gul, especialista paquistanês em questões de segurança, estima que com o governo de Sharif no poder estão criadas as condições para haver, provavelmente, "uma relação madura e não passional com os Estados Unidos da América".


dn
 
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