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CGTP 'repudia encenação' do Governo e acusa Portas de 'ilusionismo'

florindo

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CGTP 'repudia encenação' do Governo e acusa Portas de 'ilusionismo'

A CGTP manifestou hoje "repúdio" pelo que diz ser "uma encenação" do Governo no que refere a novos cortes na despesa do Estado, nomeadamente nas pensões de reforma, acusando ainda o ministro Paulo Portas de "ilusionismo" sobre a matéria.
"A pretexto de uma hipotética sensibilidade social (...), o ilusionismo de Paulo Portas ficou mais uma vez expresso quando veio rejeitar o imposto sobre as pensões e a guetização dos pensionistas, para depois subscrever essa mesma medida", declarou o secretário-geral da central sindical, Arménio Carlos, em conferência de imprensa na sede da CGTP, em Lisboa.
A central comentou hoje o Conselho de Ministros extraordinário, realizado no domingo e que visou confirmar as condições necessárias ao fecho da sétima avaliação da 'troika' (Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional) ao programa de ajustamento económico de Portugal.
Para Arménio Carlos, o actual Governo "manifesta um total desprezo por elementares princípios éticos e ignora ou subverte valores fundamentais que estruturam a vida em sociedade", numa "versão lusitana de uma tragédia grega que importa inverter urgentemente".
Já hoje o porta-voz do CDS-PP manifestou "profunda convicção" de que a taxa sobre as pensões nunca será aplicada, afirmando que o partido "exigirá o respeito" pelo compromisso assumido em Conselho de Ministros, que não está dependente de outros cortes.
"Perante a exigência de que essa medida constasse do memorando de entendimento como medida obrigatória e vinculativa, o CDS assumiu que não teria condições de subscrever o memorando nessas condições, porque não poderia nunca subscrever a obrigatoriedade dessa medida", afirmou João Almeida aos jornalistas.
Uma fonte do Governo disse anteriormente à agência Lusa que o CDS-PP "aceitou excepcionalmente" que "pudesse vir a ser considerada a introdução de uma contribuição de sustentabilidade sobre as pensões".
Para a CGTP, são "intoleráveis" medidas que "visem a criação de uma espécie de imposto sobre todas as pensões, reformulando, de forma agravada, a actual contribuição extraordinária de solidariedade".
A central diz que tais medidas "descredibilizam a política" e vai mais longe, pedindo ao Executivo que cumpra o princípio da "não retroactividade das leis".
Arménio Carlos apelou ainda à participação em massa na manifestação agendada pela central sindical para 25 de Maio em Belém, e apontou também críticas à agenda do próximo Conselho de Estado, dedicado ao pós-‘troika' e marcado por Cavaco Silva para 20 de Maio.
"A ordem de trabalhos não corresponde à realidade do país", advertiu Arménio Carlos.

Fonte: Lusa/SOL
 
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