delfimsilva
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A economia portuguesa registou uma queda de 3,9% no primeiro trimestre de 2013 em relação a igual período do ano passado, segundo a primeira estimativa das contas nacionais trimestrais divulgadas esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Esta queda do Produto Interno Bruto (PIB) revela uma aceleração da degradação da economia, já que no último trimestre de 2012 a economia tinha registado uma queda de 3,8% face aos últimos três meses de 2011.
Em termos de variação em cadeia, os dados hoje divulgados mostram que a economia portuguesa recuou 0,3% face ao último trimestre do ano passado, quando no último trimestre do ano passado tinha recuado 1,8% face ao trimestre imediatamente anterior.
Nas previsões da primavera da Comissão Europeia, divulgadas a 03 de maio, era esperado que a economia portuguesa recuasse 0,1% no primeiro trimestre de 2013 face ao quarto trimestre de 2012 e 3,7% face a igual trimestre de 2012. Em ambos os casos, os dados revelados hoje na estimativa rápida do INE revelaram-se ligeiramente piores do que as previsões da Comissão Europeia.
Os dados divulgados pelo INE permitem ainda verificar que a última vez que a economia teve um desempenho tão negativo ocorreu no primeiro trimestre de 2009, com uma queda homóloga de 4,1%, sendo que no conjunto desse ano, a economia nacional recuou 2,9%.
Para 2013, as previsões do Governo e da troika (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) apontam para um recuo do PIB de 2,3%.
"De acordo com a estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais, o PIB registou, em termos homólogos, uma diminuição de 3,9% em volume no 1.º trimestre de 2013 (variação de -3,8% no trimestre anterior)", lê-se no destaque hoje divulgado pelo INE.
Segundo o mesmo documento, a justificar esta evolução da economia esteve o contributo "mais negativo" da procura interna "em resultado da diminuição mais acentuada do investimento", com destaque para o comportamento do investimento em construção. Em sentido oposto, sublinha o INE, esteve a procura externa, cujo "contributo positivo (...) aumentou, reflectindo principalmente a redução mais intensa das importações de Bens e Serviços".
A confirmarem-se os resultados hoje divulgados pelo INE, o primeiro trimestre de 2013 será o nono trimestre consecutivo de queda do PIB em termos homólogos. O primeiro ocorreu nos três primeiros meses de 2011, com a economia a recuar 0,4%.
A divulgação dos dados para a economia ocorreram no mesmo dia em que o Eurostat, o órgão estatístico da União Europeia (UE), divulgou as mesmas estimativas para os países da UE e da zona euro.
Segundo o documento divulgado em Bruxelas, a economia da zona euro voltou a encolher no primeiro trimestre deste ano, com o PIB a cair 0,2% em relação aos três meses anteriores.
De acordo com esta estimativa rápida, o PIB do conjunto dos 27 Estados-membros recuou 0,1% no mesmo período.
No quarto trimestre de 2012, o PIB da zona euro havia recuado 0,6% e o da UE 0,5%.
A queda do PIB registada em Portugal em termos homólogos foi apenas superada pelas verificadas na Grécia (-5,3%) e por Chipre (-4,1%).
lusa
Esta queda do Produto Interno Bruto (PIB) revela uma aceleração da degradação da economia, já que no último trimestre de 2012 a economia tinha registado uma queda de 3,8% face aos últimos três meses de 2011.
Em termos de variação em cadeia, os dados hoje divulgados mostram que a economia portuguesa recuou 0,3% face ao último trimestre do ano passado, quando no último trimestre do ano passado tinha recuado 1,8% face ao trimestre imediatamente anterior.
Nas previsões da primavera da Comissão Europeia, divulgadas a 03 de maio, era esperado que a economia portuguesa recuasse 0,1% no primeiro trimestre de 2013 face ao quarto trimestre de 2012 e 3,7% face a igual trimestre de 2012. Em ambos os casos, os dados revelados hoje na estimativa rápida do INE revelaram-se ligeiramente piores do que as previsões da Comissão Europeia.
Os dados divulgados pelo INE permitem ainda verificar que a última vez que a economia teve um desempenho tão negativo ocorreu no primeiro trimestre de 2009, com uma queda homóloga de 4,1%, sendo que no conjunto desse ano, a economia nacional recuou 2,9%.
Para 2013, as previsões do Governo e da troika (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) apontam para um recuo do PIB de 2,3%.
"De acordo com a estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais, o PIB registou, em termos homólogos, uma diminuição de 3,9% em volume no 1.º trimestre de 2013 (variação de -3,8% no trimestre anterior)", lê-se no destaque hoje divulgado pelo INE.
Segundo o mesmo documento, a justificar esta evolução da economia esteve o contributo "mais negativo" da procura interna "em resultado da diminuição mais acentuada do investimento", com destaque para o comportamento do investimento em construção. Em sentido oposto, sublinha o INE, esteve a procura externa, cujo "contributo positivo (...) aumentou, reflectindo principalmente a redução mais intensa das importações de Bens e Serviços".
A confirmarem-se os resultados hoje divulgados pelo INE, o primeiro trimestre de 2013 será o nono trimestre consecutivo de queda do PIB em termos homólogos. O primeiro ocorreu nos três primeiros meses de 2011, com a economia a recuar 0,4%.
A divulgação dos dados para a economia ocorreram no mesmo dia em que o Eurostat, o órgão estatístico da União Europeia (UE), divulgou as mesmas estimativas para os países da UE e da zona euro.
Segundo o documento divulgado em Bruxelas, a economia da zona euro voltou a encolher no primeiro trimestre deste ano, com o PIB a cair 0,2% em relação aos três meses anteriores.
De acordo com esta estimativa rápida, o PIB do conjunto dos 27 Estados-membros recuou 0,1% no mesmo período.
No quarto trimestre de 2012, o PIB da zona euro havia recuado 0,6% e o da UE 0,5%.
A queda do PIB registada em Portugal em termos homólogos foi apenas superada pelas verificadas na Grécia (-5,3%) e por Chipre (-4,1%).
lusa