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Espanhóis furtavam igrejas na zona fronteiriça

kokas

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Set 27, 2006
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As autoridades portuguesas e espanholas anunciaram esta sexta-feira o desmantelamento de um gangue de 12 elementos suspeitos de pelo menos quase 40 furtos a igrejas e outros alvos em ambos os lados da fronteira, numa operação conjunta batizada de «Clerical».

A operação prolongou-se por dois meses e foi articulada entre a Guarda Civil espanhola e a Guarda Nacional República portuguesa, tendo como alvo o grupo que se dedicaria a «cometer crimes contra o património», operando na zona fronteiriça entre Portugal e Espanha, designadamente entre a província de Zamora e o Distrito de Bragança.

Os detidos, todos homens entre 16 e 22 anos, têm nacionalidade espanhola com residência em Zamora e Madrid, sendo suspeitos de 28 assaltos na província de Zamora e nove na região de Bragança, segundo informação divulgada pelo Comando Distrital de Bragança da GNR.

Depois de presentes em tribunal, cinco indivíduos ficaram em prisão preventiva, o menor ficou à guarda de um centro educativo para menores e os restantes envolvidos estão obrigados a apresentações periódicas às autoridades judiciais espanholas.

De acordo com dados revelados pela GNR, os suspeitos estão «até ao momento relacionados com a autoria de 28 furtos na província de Zamora, dos quais 13 são em locais de culto e os restantes em residências e estabelecimentos comerciais».

No lado português da fronteira, são-lhes atribuídos também, até ao momento, «nove furtos, sendo três em igrejas e os restantes em estabelecimentos comerciais».

No entanto, adianta a GNR, «pelos indícios apresentados e diligências realizadas, tudo indica estarem relacionados com a autoria de mais 16 furtos ocorridos nos concelhos de Miranda do Douro, Vimioso e Bragança, atendendo ao modus operandi e ao local onde se deram os furtos».

A cooperação entre as autoridades dos dois países desencadeou-se depois de, a 12 de fevereiro, a GNR de Vimioso se ter deparado com quatro furtos no concelho, dois dos quais em igrejas e os outros em bares de associações.

A GNR tinha conhecimento, através da troca de informações permanentes com a Guarda Civil espanhola, de que a zona raiana de Espanha estava a ser alvo deste tipo de delitos e suspeitou tratar-se dos mesmos indivíduos.

As duas polícias reforçaram a troca de informações e concertaram ações conjuntas, que decorreram aproximadamente durante dois meses.

Um dos fatores determinantes para esta investigação foi a detenção de um dos indivíduos por posse de arma ilegal, arma transformada possivelmente em Portugal, e que acabou por levar aos restantes elementos agora detidos.

Os primeiros cinco homens foram capturados a 06 de abril e os restantes foram sendo detidos ao longo dos últimos dois meses, o último dos quais a 02 de maio.

Todas as detenções foram feitas pela Guarda Civil de Zamora, pelo facto dos indivíduos serem de nacionalidade espanhola e terem residência em Espanha.

Durante a operação «Clerical», foram recuperados alguns objetos identificados como tendo sido furtados na zona fronteiriça portuguesa, nomeadamente moedas e joias, algumas das quais pertencentes a locais de culto.

As polícias apreenderam ainda uma arma e uma viatura que os suspeitos terão incendiado para tentativa de ocultação de provas.

As autoridades não preveem mais detenções relacionadas com esta operação.


tvi24
 
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