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Internet é uma nova arma no 'jogo político'

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Internet é uma nova arma no 'jogo político'

A Internet é uma "nova e imprescindível" arma nas campanhas eleitorais e no "jogo político", ao permitir difundir mensagens de forma "rápida e imediata", tornando-se assim uma "nova disciplina" na comunicação politica, defendeu um especialista em comunicação.
Em entrevista à agência Lusa a menos de seis meses das eleições autárquicas e a propósito do Dia Mundial da Internet, que hoje se comemora, o antigo jornalista e actualmente director de uma agência de comunicação Rodrigo Viana de Freitas reconheceu que o advento das redes sociais pode "facilitar o jogo político", mas também "torná-lo mais sujo".
Das autárquicas de 2009 para as de Outubro deste ano, Viana de Freitas apontou o Facebook como uma "nova ferramenta" que alterou o modo de "desenhar uma campanha política", algo agora "impensável que aconteça fora da 'rede'".
"A Internet, nomeadamente através do Facebook, oferece a possibilidade de falar directamente com o eleitorado sem que a mensagem tenha que passar pelo filtro do jornalista, sem que esteja restringida a orientações editoriais ou ao espaço físico no jornal impresso, cada vez mais diminuto", afirmou.
Segundo este antigo jornalista, "a mensagem é passada de forma imediata, quase instantânea, para um sem número de destinatários", mas a internet "também comporta perigos" e pode "tornar o jogo mais sujo".
Isto porque, "através da internet, a mentira e o insulto também se multiplicam de forma mais rápida e com a agravante de ser difícil identificar a fonte".
Para Rodrigo Viana de Freitas, "a internet modificou, sem dúvida, a forma de fazer campanhas eleitorais", tendo atingido mesmo o estatuto de "uma nova disciplina na comunicação política".
Se na altura das últimas eleições autárquicas, em 2009, a 'rede' social "de referência", o Facebook, "ainda não tinha mostrado todas as potencialidades políticas", nas deste ano "tudo será diferente".
"Em 2009, a Internet teve um papel central, mas de uma outra forma, nomeadamente através dos blogues. Mas este meio perdeu força e terreno para o Facebook, que é muito mais fácil de alimentar e tem muito mais potencialidades", explicou.
O especialista alertou que "não se pode cair no erro de pensar que basta uma forte aposta nas redes sociais para se ganhar uma eleição, porque o eleitorado não tem acesso uniforme à 'net'", mas que "também é impossível traçar uma campanha fora das redes sociais.
A 'net' "alterou até a constituição das equipas de comunicação em campanhas eleitorais, ao obrigar a introduzir especialistas em redes sociais, em marketing de guerrilha, em escrita vocacionada para este novo meio".
Estas alterações acarretam, admitiu o especialista, "novos custos" que podem encarecer uma campanha.
"Ainda assim o custo/benefício é muito positivo para o candidato, ao permitir que a sua mensagem chegue a muito mais gente e de forma mais facilitada do que através dos media tradicionais", salientou.
O Dia Mundial da Internet foi instituído em 2006, idealizado pela Associação dos Utilizadores de Internet espanhola e com o aval das Nações Unidas, para promover a reflexão sobre as potencialidades das novas tecnologias na vida dos cidadãos.

Fonte: Lusa/SOL
 
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