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GF Ouro
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Há anos que se ouve falar de que o sal faz mal e de que é preciso cortar no sal, mas uma equipa de investigadores vêm agora contrariar essa ideia.
As recomendações de várias organizações de saúde vão no sentido que o consumo de sal se deve ficar pelos 1500 miligramas no máximo por dia, qualquer coisa como meia colher de chá. Mas, esta comissão de peritos da governo norte-americano, vem dizer que não vale a pena tanto sacrifício, ou seja, os efeitos/malefícios para a saúde são os mesmos quer consuma 1500 ou 2300 miligramas por dia.
Um valor que, ainda assim, fica aquém dos valores consumidos, em média, um pouco por todo o mundo: 3400 miligramas por dia.
Nem tanto ou mar nem tanto à terra, não é de hoje que se conclui que sódio a menos também faz mal.
Michael H. Alderman, um especialista em sódio na dieta no Albert Einstein College of Medicine, nos Estados Unidos, ouvido pelo «New York Times»,, explica que quando os níveis de sódio baixam, aumentam os dos triglicéridos, aumenta também a resistência à insulina e, cm isso, aumentar também os fatores de risco de doença cardíaca.
Na última década, vários estudos comprovaram isso mesmo, avaliando indivíduos que comiam comida com muito sal, mas também aqueles que punham muito pouco na comida e as conclusões apontam para o aumento do risco de morte tanto num caso como no outro.
A Instituto do Coração americano já anunciou que não vai mudar a sua posição e que mantém como nível ideal os 1500 miligramas de sal por dia. Também o Centro de Ciência e Interesse Público chama a atenção: é preciso que este relatório não passe uma mensagem errada para o público, e as pessoas aumentem a quantidade de sal, até porque os níveis de sódio na comida processada já são elevados.
Mais sal ou menos sal, a discussão está a ser feita nos meios académicos e institucionais norte-americanos, mas que pode ser feita em todos os países.
tvi24