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Rui Rio junta personalidades contra o Governo

kokas

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Set 27, 2006
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O presidente da Câmara do Porto reúne-se no sábado com personalidades da cidade para debater o «boicote» do Governo à Sociedade de Reabilitação Urbana e para elaborar uma carta aberta a enviar ao Executivo, anunciou a autarquia.

Durante o encontro, marcado para as 11:00, num hotel do Porto, as figuras mobilizadas pelo autarca social-democrata Rui Rio irão «debater o boicote que o Governo está a fazer à PortoVivo SRU», refere um comunicado do Gabinete de Comunicação e Promoção da Câmara Municipal do Porto, citado pela Lusa.

Os presentes «deverão assinar uma carta aberta ao Governo de Portugal, condenando a sua ação, e reclamar um apoio empenhado à Reabilitação da Baixa do Porto e, acima de tudo, uma atitude de respeito pela cidade».

O jornal «Expresso» adiantou na quinta-feira, na sua edição online, que Rui Rio «junta notáveis contra o Governo», como o bispo do Porto, políticos do PS e PSD, empresários e académicos, numa carta aberta ao Governo «Em defesa do crescimento económico e do respeito pelo Porto».

Nesta carta, que poderá sair como conclusão da reunião de sábado, Rui Rio e os 50 primeiros signatários apelam «ao Governo de Portugal que pondere toda a atuação do Estado na Porto Vivo - Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU), que não provoque a falência da empresa, que pague a sua dívida, que colabore ativamente no projeto de reabilitação da baixa portuense e de animação da atividade económica e que não desconsidere o Porto».

«A cidade não tolera desconsiderações, como historicamente sempre aconteceu», sublinham, segundo aquele semanário, defendendo que o Estado deve pagar os 2,4 milhões de euros que deve à SRU.

Os signatários criticam o facto de o representante do Estado ter votado «contra todos os pontos da ordem de trabalhos» na assembleia-geral da Porto Vivo, em abril.

Afirmam ainda que, «com estas atitudes de tão fraco sentido de responsabilidade, o Governo diz ostensivamente aos portugueses em geral, e aos portuenses em particular, que, no Porto, a reabilitação urbana não faz parte do seu programa de ação, por muito que, no discurso político, reafirme à exaustão o seu empenho nesta causa».

«Há nesta atuação, para além de uma incompreensível agressão à economia local e nacional, uma notória falta de respeito pelo Porto, cuja razão de ser escapa a qualquer lógica de racionalidade e razoabilidade», acrescentam.

O bispo do Porto, Manuel Clemente, o general Pires Veloso, os empresários Américo Amorim e Belmiro de Azevedo, o banqueiro Artur Santos Silva, os jornalistas e historiadores Germano Silva e Hélder Pacheco, o presidente não executivo da BIAL, Luís Portela e o vereador do PS na Câmara do Porto Correia Fernandes subscrevem o documento.

Juntam-se-lhes, entre outros, o diretor do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto, Manuel Sobrinho Simões, o reitor da Universidade do Porto, Marques dos Santos, o deputado socialista e ex-ministro Alberto Martins, os ex-ministros de governos socialistas Luís Braga da Cruz e Daniel Bessa e o presidente da Casa da Música, Dias da Fonseca.

O presidente do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) revelou, em abril, que aquele organismo reprovou as contas da Sociedade de Reabilitação Urbana Porto Vivo relativas a 2012 para evitar a insolvência da empresa.

O IHRU avisou que «já não» pretende pagar a dívida de 2,4 milhões de euros à empresa, que se encontra sem presidente desde dezembro, nem aprovar as contas de 2012.

A verba de 2,4 milhões de euros diz respeito à reposição do prejuízo da empresa em 2010 e 2011, que há um ano o IHRU prometeu pagar.

O presidente da Câmara do Porto tem vindo a lamentar que o que o IHRU considera como prejuízo corresponda a «investimento», afirmando que os 5,5 milhões de euros gastos no quarteirão das Cardosas arrastaram «mais de 90 milhões de euros de investimento privado».


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