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“A geração do pós-crise vai ajustar contas com os governantes de hoje”, diz Hollande

kokas

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Set 27, 2006
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O Presidente francês defendeu nesta terça-feira uma resposta musculada dos líderes europeus no combate ao desemprego na Europa, alertando que “a geração do pós-crise vai ajustar contas com os governantes de hoje”, por causa das elevadas taxas de desemprego que afectam a população jovem.

Numa conferência em Paris, dedicada à Europa: As Próximas Etapas, Hollande começou por lembrar Jacques Delors, antigo presidente da Comissão Europeia, como símbolo de uma “Europa feliz”, para a seguir fazer o retrato de uma região em crise, em recessão, que se interroga ela mesma sobre o seu projecto. Uma Europa que, assume, “hoje não é feliz”.

As gerações do pós-crise “vão recordar-nos que nós tivemos esperança que, uma vez terminados os estudos, poderíamos ter emprego, uma vida bem-sucedida. Não podemos deixar esta geração sem perspectivas”, disse François Hollande, na conferência na Sciences Po, organizada pelo Instituto Berggruen e durante a qual se esperava que fossem apresentadas as medidas do New Deal para a Europa, um plano de combate ao desemprego jovem na Europa.

Como definir novas etapas, como devolver confiança nas instituições europeias e nacionais e nos governantes? Para o Presidente francês tem havido progressos no último ano na zona euro, com “o regresso da confiança” e da estabilidade nos mercados, mas há países ainda com fragilidades e o combate ao desemprego deve ser uma prioridade, para evitar a “ruptura de uma geração”.

E falando numa “Europa de esperança e de protecção”, insistiu: “Temos de agir com urgência, seis milhões de jovens estão desempregados na Europa.” Hollande recordou que uma das medidas na base do New Deal é a utilização de um fundo de seis mil milhões de euros destinados a estimular o emprego jovem. E que a intenção é, num máximo quatro meses após a saída dos licenciados da universidade, estes “consigam encontrar trabalho ou enveredar por formação complementar. Todos temos de estar de acordo”.

No mesmo seminário, o ministro português da Economia e Emprego, Álvaro Santos Pereira, defendeu o envolvimento do Banco Europeu de Investimento (BEI) em projectos que abram caminho ao mercado de trabalho para os jovens, noticiou a Lusa.

Já o ministro francês do Trabalho, Michel Sapin, adiantou que as medidas concretas do plano só deverão ser anunciadas a 28 de Junho, dia em que ocorrerá uma Cimeira Europeia dedicada ao tema do desemprego jovem.

Citado pela AFP, Sapin afirmou que nessa data “será lançada uma iniciativa concreta e muito forte”, acrescentando que “é necessário que seja dada uma hipótese à juventude”.




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