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Assassinam idoso para pagar multa

kokas

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Set 27, 2006
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Um dos quatro homicidas diz que roubou por ter de pagar coima de trânsito de 500 €A necessidade de pagar uma multa de trânsito foi o motivo apresentado por um elemento de um grupo de assaltantes para roubar e espancar até à morte um vizinho, em 2012, na Tocha, Cantanhede. Segundo a versão deste arguido, o crime foi concretizado com vista à obtenção de dinheiro para a multa de 500 euros que lhe fora aplicada.

Argemiro Maia, 91 anos, foi brutalmente espancado e abandonado numa antiga casa florestal, onde esteve em agonia dois dias até morrer, a 21 de março. O julgamento do grupo – duas raparigas e dois jovens entre os 17 e os 25 anos – estava marcado para ontem, no Tribunal de Cantanhede, mas foi adiado devido à greve dos guardas prisionais que impediu o transporte de dois arguidos. Só as mulheres estiveram presentes, pelo que o coletivo marcou nova audiência para 7 de junho.

Vizinhos de Argemiro, os jovens prepararam ao pormenor o roubo. Conheciam bem as suas rotinas, assim como o hábito que tinha de gabar-se dos bens que guardava em casa. A 19 de março, antes de entrarem na casa, cortaram os cabos de eletricidade e do telefone. Alertado pelo barulho, Argemiro fez dois disparos com uma arma de fogo. Foi espancado com tubos de ferro e um pé-de-cabra até cair inanimado.

Amordaçado e amarrado, foi colocado na bagageira do próprio carro e abandonado na antiga casa florestal. No dia seguinte, os arguidos voltaram ao local. Confirmaram que estava vivo, mas não o socorreram.

"Foi um crime hediondo", cometido para roubar "coisas insignificantes", diz António Falé de Carvalho, advogado da família da vítima, que pede 72 mil euros de indemnização. Vítor Gaspar, defensor de dois arguidos, reconhece que os crimes são graves, mas pede a aplicação do regime especial para jovens devido à idade – 17 anos – de um deles.


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