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GF Ouro
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A assembleia legislativa da cidade de Bombaim aprovou por unanimidade uma lei para impedir a exposição de manequins com biquínis e lingerie nas montras das lojas numa tentativa de reduzir o número de violações. Só nesta que é a cidade mais populosa da Índia registaram-se dezenas de casos.
A lei, que foi aprovada ontem, tem de ser promulgada pelo chefe do executivo local, Sitaram Kunte, e resultou da iniciativa de uma representante da assembleia legislativa, Ritu Tawade, após a multiplicação de casos de violações, não só em Bombaim (Mumbai na designação indiana) como no resto do país.
Ouvida pela BBC, Tawade, afirmou que a presença de manequins, quase sem roupa, nas montras "diretamente ou indiretamente favorece a violação".
Para Tawade, de 39 anos, a exibição de peças de roupa, biquínis ou lingerie, é "uma coisa ocidental, a nossa sociedade não contempla isso" e acaba por perturbar os homens, considera a política indiana, e "envergonhar as mulheres".
A reportagem da BBC ouviu também alguns comerciantes, pensando estes que a medida "não terá impacto nas vendas", afirmou Behlul Shaikh. Alguns salientaram que o problema não são os manequins, mas o que "as mulheres vestem atualmente. Ainda usam menos roupa do que os nossos manequins", disse um segundo comerciante, Salim Faqih.
As opiniões femininas, por outro lado, apresentam-se divididas. Para umas inquiridas, a medida é bem vinda enquanto outras a consideram "estúpida". "Não é isso que provoca as violações. Tem tudo a ver com a mentalidade. A Índia é um país muito atrasado nesta matéria", considerou uma lojista, Arti Bhadra.
dn
A lei, que foi aprovada ontem, tem de ser promulgada pelo chefe do executivo local, Sitaram Kunte, e resultou da iniciativa de uma representante da assembleia legislativa, Ritu Tawade, após a multiplicação de casos de violações, não só em Bombaim (Mumbai na designação indiana) como no resto do país.
Ouvida pela BBC, Tawade, afirmou que a presença de manequins, quase sem roupa, nas montras "diretamente ou indiretamente favorece a violação".
Para Tawade, de 39 anos, a exibição de peças de roupa, biquínis ou lingerie, é "uma coisa ocidental, a nossa sociedade não contempla isso" e acaba por perturbar os homens, considera a política indiana, e "envergonhar as mulheres".
A reportagem da BBC ouviu também alguns comerciantes, pensando estes que a medida "não terá impacto nas vendas", afirmou Behlul Shaikh. Alguns salientaram que o problema não são os manequins, mas o que "as mulheres vestem atualmente. Ainda usam menos roupa do que os nossos manequins", disse um segundo comerciante, Salim Faqih.
As opiniões femininas, por outro lado, apresentam-se divididas. Para umas inquiridas, a medida é bem vinda enquanto outras a consideram "estúpida". "Não é isso que provoca as violações. Tem tudo a ver com a mentalidade. A Índia é um país muito atrasado nesta matéria", considerou uma lojista, Arti Bhadra.
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