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O presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade Social afirmou, esta quarta-feira, que "é muito importante" que se pare de insistir na austeridade para evitar o agravamento das situações de pobreza. O padre Lino Maia comentava à agência Lusa um inquérito divulgado, esta quarta-feira, pela Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, segundo o qual 39% dos participantes disse ter passado um dia sem comer por falta de dinheiro e mais de metade referiu que o rendimento familiar "nunca é suficiente para viver".
"Os dados infelizmente não surpreendem", disse o presidente da CNIS, explicando que o universo deste estudo não são só as instituições particulares de solidariedade social (IPSS).
Segundo o padre Lino Maia, são também grupos sócio-caritativos que vão apoiando as pessoas na comunidade, como os vicentinos ou a Cáritas, e que têm registado um aumento de pedidos de apoio "constante e muito significativo".
Nas IPSS, que têm acordos de cooperação, também há acréscimo do número de pedidos, "mas sobretudo há um aumento de famílias a solicitar compreensão por parte das instituições" por não conseguirem honrar os seus compromissos, adiantou.
"Com o desemprego e o aumento das dificuldades há muitas famílias que não conseguem comparticipar nas despesas das instituições", explicou Lino Maia.
jn