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«O Estado não tem dinheiro para sustentar a fatura salarial»

kokas

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Set 27, 2006
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O primeiro-ministro afirmou que «o Estado não tem dinheiro para sustentar a fatura salarial» com a função pública, tendo «todos os caminhos» que o Governo seguiu para resolver esse problema sido «inviabilizados pelo Tribunal Constitucional».

«Aquilo que se passou é que todos os caminhos até hoje que o Governo seguiu para resolver o problema da fatura salarial foram inviabilizados pelo Tribunal Constitucional, o que significa, portanto, que as soluções em que estamos a trabalhar são as soluções que são possíveis hoje trabalhar dadas as condições que existem em Portugal e nomeadamente os acórdãos que o TC produziu», afirmou Pedro Passos Coelho.

«Nós não temos nada contra funcionários públicos, mas hoje o Estado não tem dinheiro para sustentar a fatura salarial que tem a administração», declarou o primeiro-ministro, que falava à imprensa, à margem da inauguração de um hotel em Lisboa.

Passos Coelho referiu-se ao tema depois de confrontado pelos jornalistas com as afirmações do secretário-geral do PS, António José Seguro, que afirmou na terça-feira que o primeiro-ministro «prometeu há dois anos aos portugueses» que não promoveria o despedimento de funcionários públicos.

«Em campanha eleitoral, disse várias vezes que poderíamos contar com rescisões amigáveis, mas não com despedimentos na área da função pública», disse o chefe de Governo. O primeiro-ministro disse que o Governo não enfia «a cabeça na areia» e não faz «de conta» que não tem problemas.

«Se temos uma fatura a mais em salários, temos de reduzir os salários ou reduzir os efetivos, é isso que nós vamos fazer. Não vamos fazer isso cegamente, isso está em negociação, com os sindicatos, estamos ainda a negociar esse processo, portanto, não me compete tirar conclusões precipitadas desse processo negocial, mas é uma má estratégia negocial não dizer qual é o problema que nós temos», declarou.


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