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GF Ouro
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A polícia brasileira prendeu no interior do estado do Amazonas, no coração da selva amazónica, nove pessoas acusadas de explorarem sexualmente meninas de tribos índias da região.Entre os indivíduos detidos por ordem da justiça brasileira figuram empresários e políticos locais, sendo que outros suspeitos estão a monte, em fuga às autoridades.
Fábio Pessoa, inspector da Polícia Federal que comandou a operação, revela que as meninas índias, a maioria da tribo Baré, eram aliciadas na periferia do município de São Gabriel da Cachoeira, a cerca de 850 quilómetros da capital do estado, Manaus, por duas mulheres, já detidas. As aliciadoras, que chegavam a cobrar aos políticos e empresários 150 euros por cada encontro com uma das indiazinhas, escolhiam as meninas mais bonitas e também as mais novas, pois os violadores pagavam mais por sexo com meninas de 10 e 11 anos e virgens.
“As mais novinhas eram as mais procuradas. Os clientes pagavam mais por meninas de até 11 anos e pelas virgens, pois as meninas de 15 anos já eram consideradas velhas pelo grupo”, referiu Fábio Pessoa, acrescentando: “A maioria dessas meninas sabia que fazia algo errado, mas devido às necessidades que passavam acabavam por aceitar e muitas recebiam apenas comida, doces, brinquedos ou bonecas como pagamento”
Entregues aos violadores, as crianças índias sofriam todo o tipo de sevícias e brutalidades, sendo passadas de mão em mão entre os abusadores. Todavia, vivendo no interior da floresta, passando fome e outras privações e sonhando ter as mesmas coisas que outras crianças da mesma idade, várias vezes eram as próprias meninas que se ofereciam às aliciadoras para serem recrutadas e conseguirem alguma coisa para levarem para a aldeia, segundo revelou a polícia, com conhecimento das famílias.
“Na maioria dos casos, as famílias das meninas eram complacentes com o crime. Havia casos em que os próprios pais ofereciam as filhas às aliciadoras, e casos em que as próprias meninas iam para a rua na periferia da cidade oferecer-se”, assinalou Fábio Pessoa. A polícia continua à procura de outros empresários e políticos igualmente envolvidos nos abusos, e que fugiram.
cm
Fábio Pessoa, inspector da Polícia Federal que comandou a operação, revela que as meninas índias, a maioria da tribo Baré, eram aliciadas na periferia do município de São Gabriel da Cachoeira, a cerca de 850 quilómetros da capital do estado, Manaus, por duas mulheres, já detidas. As aliciadoras, que chegavam a cobrar aos políticos e empresários 150 euros por cada encontro com uma das indiazinhas, escolhiam as meninas mais bonitas e também as mais novas, pois os violadores pagavam mais por sexo com meninas de 10 e 11 anos e virgens.
“As mais novinhas eram as mais procuradas. Os clientes pagavam mais por meninas de até 11 anos e pelas virgens, pois as meninas de 15 anos já eram consideradas velhas pelo grupo”, referiu Fábio Pessoa, acrescentando: “A maioria dessas meninas sabia que fazia algo errado, mas devido às necessidades que passavam acabavam por aceitar e muitas recebiam apenas comida, doces, brinquedos ou bonecas como pagamento”
Entregues aos violadores, as crianças índias sofriam todo o tipo de sevícias e brutalidades, sendo passadas de mão em mão entre os abusadores. Todavia, vivendo no interior da floresta, passando fome e outras privações e sonhando ter as mesmas coisas que outras crianças da mesma idade, várias vezes eram as próprias meninas que se ofereciam às aliciadoras para serem recrutadas e conseguirem alguma coisa para levarem para a aldeia, segundo revelou a polícia, com conhecimento das famílias.
“Na maioria dos casos, as famílias das meninas eram complacentes com o crime. Havia casos em que os próprios pais ofereciam as filhas às aliciadoras, e casos em que as próprias meninas iam para a rua na periferia da cidade oferecer-se”, assinalou Fábio Pessoa. A polícia continua à procura de outros empresários e políticos igualmente envolvidos nos abusos, e que fugiram.
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