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GF Ouro
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Dois enfermeiros do Hospital de Aveiro serão julgados, perante tribunal coletivo, por homicídio por negligência, num caso relacionado com a morte de uma mulher, de 35 anos, e do feto, durante o trabalho de parto.
O caso remonta a 12 de maio de 2010, quando, pelas 4.21 horas, a mulher deu entrada na Urgência do Serviço de Obstetrícia do Hospital Infante D. Pedro, em fase inicial de trabalho de parto.
Segundo a acusação do Ministério Público (MP), a parturiente foi colocada num quarto do Bloco de Partos, na companhia do marido, e foi sujeita a analgesia epidural, tendo ficado ligada a um sistema de monitorização cardiotocográfica.
Cerca das 7 horas, os enfermeiros verificaram que a Central de Vigilância não apresentava os registos referentes à monitorização cardiotocográfica da parturiente e deslocaram-se ao seu quarto, constatando que esta se encontrava em paragem cardiorrespiratória.
Iniciaram-se, então, manobras de reanimação que não tiveram sucesso. O feto também acabou por morrer por asfixia, tendo sido retirado já sem vida através de cesariana.
O MP considera que os enfermeiros "atuaram sem a atenção e cuidados requeridos para o acompanhamento do trabalho de parto", por descurarem o controlo visual dos registos cardiotacográficos, "não se apercebendo atempadamente da inexistência de sinais vitais registados".
jn
O caso remonta a 12 de maio de 2010, quando, pelas 4.21 horas, a mulher deu entrada na Urgência do Serviço de Obstetrícia do Hospital Infante D. Pedro, em fase inicial de trabalho de parto.
Segundo a acusação do Ministério Público (MP), a parturiente foi colocada num quarto do Bloco de Partos, na companhia do marido, e foi sujeita a analgesia epidural, tendo ficado ligada a um sistema de monitorização cardiotocográfica.
Cerca das 7 horas, os enfermeiros verificaram que a Central de Vigilância não apresentava os registos referentes à monitorização cardiotocográfica da parturiente e deslocaram-se ao seu quarto, constatando que esta se encontrava em paragem cardiorrespiratória.
Iniciaram-se, então, manobras de reanimação que não tiveram sucesso. O feto também acabou por morrer por asfixia, tendo sido retirado já sem vida através de cesariana.
O MP considera que os enfermeiros "atuaram sem a atenção e cuidados requeridos para o acompanhamento do trabalho de parto", por descurarem o controlo visual dos registos cardiotacográficos, "não se apercebendo atempadamente da inexistência de sinais vitais registados".
jn