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GF Ouro
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A presidente da Socialis, que quinta-feira iniciou uma greve de fome, no Porto, assumiu, esta sexta-feira, ter usado verbas da Segurança Social destinadas ao alojamento de utentes em despesas correntes da instituição. A direção da Socialis esclarece, em comunicado, que "a verba recebida em maior por parte da Segurança Social foi aplicada na manutenção dos encargos mensais com a Casa de Acolhimento do Centro de Apoio à Vida (CAV)".
A Socialis esclarece que o dinheiro foi canalizado para "o pagamento dos salários das funcionárias e técnicas, em obras de beneficiação e manutenção da Casa de Acolhimento e no pagamento mensal de eletricidade, água, gás, telefone e combustível nas visitas domiciliárias", entre outras despesas.
A presidente da Socialis, Luísa Costa, iniciou quinta-feira uma greve de fome frente à Segurança Social do Porto para exigir o aumento da comparticipação ao seu Centro de Apoio à Vida, uma estrutura que "pode fechar" por falta de sustentabilidade financeira.
"A verba atribuída para cada utente é manifestamente insuficiente para suportar os custos daquela resposta social", referiu à Lusa a presidente instituição.
O diretor do Instituto de Segurança Social do Porto, Sampaio Pimentel, acusou quinta-feira a Socialis de má gestão financeira e de ter recebido verbas para um serviço de alojamento que desde abril não tem utentes.
jn