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Crise pode agravar alimentação infantil

kokas

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Set 27, 2006
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A crise económica que se vive atualmente em Portugal poderá contribuir para o agravamento do estado nutricional das crianças, uma vez que o menor poder económico limita a realização de uma alimentação nutricionalmente equilibrada, alertou, este sábado, uma especialista. Carla Rêgo, fundadora e presidente do Grupo Nacional de Estudo e Investigação em Obesidade Pediátrica e coordenadora do Estudo do Padrão de Alimentação e Crescimento Infantil (EPACI Portugal 2012), citou como exemplo os leites de fórmula infantil que são mais dispendiosos do que o leite de vaca e que começa a ser dado ao bebé precocemente, a partir dos 8 a 9 meses.

Segundo a Sociedade Portuguesa de Pediatria é aconselhável a utilização de "leites infantis" desde os 12 até aos 24 a 36 meses de vida, dada a baixa qualidade nutricional do leite de vaca.

A pediatra afirmou que a obesidade infantil afeta cada vez mais crianças em Portugal e que é já encarada como um problema de saúde pública, estando associada a um aumento da probabilidade de desenvolver obesidade na idade adulta levando a perturbações no sono, problemas ortopédicos, distúrbios gastrointestinais e, a longo prazo, doença cardiovascular e diabetes.

Em Portugal ainda não existem dados concretos sobre a prevalência de obesidade nas crianças entre os 1 e os 3 anos de idade, mas os profissionais de saúde estimam que cerca de 30% destas crianças tem excesso de peso, sendo que este número terá a tendência para aumentar.

O estado nutricional e os hábitos alimentares das crianças deste grupo etário estão a ser analisados no EPACI Portugal 2012, cujos primeiros resultados, relativos à região norte, são hoje divulgados no Porto. Os resultados globais deverão ser apresentados em setembro, segundo Carla Rêgo.


jn
 
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