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Família sequestra cego e tortura-o

kokas

GF Ouro
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Set 27, 2006
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Homem era barbaramente agredido ou queimado com pontas de cigarros. Um arguido já foi condenado a 5 anos de prisão por escravizar deficiente Durante um mês, um invisual, de 50 anos, viveu um autêntico terror às mãos de uma família. António foi sequestrado numa festa, em Gaia, e obrigado a pedir esmola em feiras e junto à praia. Sempre que se recusava a acatar as ordens, o homem era brutalmente agredido. Uma das vezes foi queimado no corpo com pontas de cigarros e com um isqueiro.

O dinheiro que ganhava, cerca de 15 euros por dia, era entregue aos cinco arguidos - que estão acusados dos crimes de sequestro, escravidão e maus tratos e vão começar a ser julgados em breve no Tribunal de Espinho. Um deles é Ezequiel Machado, condenado em abril passado, no Tribunal de S. João Novo, no Porto, a cinco anos e meio de cadeia por escravizar um deficiente.

No processo, consultado pelo CM, lê-se que o casal Clara Carvalho e João Machado, sabendo que a vítima era cega, resolveram lucrar com a situação. A 15 de agosto de 2007 abordaram o invisual na Festa Nossa Senhora da Saúde, nos Carvalhos, e obrigaram-no a entrar num carro. Foi levado para o bairro das Campinas, no Porto, onde vivem, e depois obrigado a pedir esmola em igrejas e na praia de Espinho, local onde, em setembro, a PSP, o intercetou. António contou então todo o terror que vivia.

"Reduziram-no à condição de coisa e de escravo como se o ofendido fosse sua propriedade", lê-se na acusação.

Além do casal, que ia levar e buscar o invisual aos locais onde tinha de pedir esmola, são ainda arguidos mais três homens, todos familiares.

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