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África vai ser o motor do crescimento mundial

kokas

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Set 27, 2006
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África vai ser o motor do crescimento económico nas próximas décadas, de acordo com a previsão feita pelo primeiro-ministro do Japão, no encerramento da Conferência Internacional para o Desenvolvimento em África (TICAD), que juntou em Yokohama os líderes dos países africanos.

«África vai ser o centro do crescimento durante as próximas décadas, até meados deste século... Agora é o tempo de investirmos em África», defendeu o primeiro-ministro, Shinzo Abe, na conferência de imprensa que encerrou um encontro de três dias com os líderes africanos.

Nesse encontro o Japão anunciou a intenção de doar mais de 10 mil milhões de euros em ajuda pública e aproveitou para enfatizar as diferenças relativamente à China no que diz respeito à abordagem ao continente africano.

«O Japão não vai simplesmente a África para ir buscar recursos e trazê-los para o Japão. Queremos realizar uma industrialização em África que crie emprego e crescimento», sublinhou o primeiro-ministro, citado pela Lusa, vincando assim a diferença com a abordagem chinesa, muitas vezes acusada de simplesmente explorar as riquezas naturais sem ligar o investimento à questão dos direitos humanos ou à melhoria das condições de governação desses países.

«O tipo de crescimento que a TICAD preconiza não é apenas números... o objetivo é atingir um crescimento económico de qualidade, distribuindo os benefícios de forma generalizada pelas populações», disse Shinzo Abe.

Apesar das ligações antigas ao continente africano, o comércio japonês em África é cinco vezes menor que o chinês e o investimento direto do Japão em África é superado pelo chinês em oito vezes.

Os participantes no encontro no Japão terminaram as reuniões aprovando a Declaração de Yokohama, que retomou o tema do desenvolvimento do potencial empresarial africano, que implique menos ajuda internacional.

«Vamos fomentar o comércio abrangente, o turismo e a transferência de tecnologia, e ajudar o desenvolvimento» de pequenas e médias empresas, afirma o documento, que acrescenta que os países tencionam «ajudar a integração regional a expandir o comércio intrarregional, criando novas oportunidades para o desenvolvimento e emprego no setor privado».

Para além das declarações de intenções, foi também aprovado um «plano de ação» que prevê um crescimento de 6% no setor agrícola e a duplicação da produção de arroz até 2018, quando comparado com os níveis de 2008, ano em que foi realizada a última reunião quinquenal da TICAD.


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