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Greve de mineiros dá origem a tiroteio

kokas

GF Ouro
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Duas pessoas foram baleadas esta segunda-feira, numa mina de platina em Lonmin, África do Sul, no seguimento de vários protestos.Duas pessoas foram baleadas esta segunda-feira, numa mina de platina em Lonmin, África do Sul. Uma das vítimas acabou por morrer no local, sendo que a outra encontra-se no hospital em estado grave.

As minas na África do Sul têm vindo a ser palco de greves e extrema violência entre os trabalhadores sul-africanos.

Em maio, cerca de duas mil pessoas manifestaram-se num estádio, junto aos poços mina de Marikana, para protestar contra o assassínio de um sindicalista.

Os responsáveis da União dos Mineiros e Operários da Construção Civil acusam as empresas mineiras de terem boicotado o sindicato nas negociações recentes para reduzir seis mil postos de trabalho em várias instalações do país.


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kokas

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Dois sindicalistas foram, esta segunda-feira, atingidos a tiro na mina de platina de Marikana do grupo Lonmin, perto de Rustenburg, na África do Sul. Um dos mineiros morreu e o outro foi conduzido ao hospital, refere a polícia sul-africana, citada pela agência Reuters.

«Um dos nossos membros foi morto a tiro no nosso escritório na mina de platina de Lonmin», refere o porta-voz do Sindicato Nacional de Mineiros (NUM), Lesiba Seshoka.

A mina de Marikana, na África do sul, volta assim a um cenário de violência, depois de em maio de 2013 ter sido palco de protestos dos trabalhadores.

A 14 de maio, o Sindicato da Associação de Mineiros e Trabalhadores da Construção (AMCU), o sindicato maioritário dos mineiros e também considerado o mais radical, convocou uma greve. O objetivo da paralisação era forçar a direção do grupo Lonmin a reconhecer o AMCU em detrimento do NUM, sindicato Nacional, próximo do governo, mas que apenas é seguido por 20% dos mineiros.

Os responsáveis da União dos Mineiros e Operários da Construção Civil acusavam as empresas mineiras de terem boicotado o sindicato nas negociações recentes para reduzir seis mil postos de trabalho em várias instalações do país. As operações nos 13 poços da mina de platina de Marikana foram suspensas devido à greve que revelou igualmente a tensão crescente entre os dois principais sindicatos do setor.

Também em maio, no fim de semana de 12 e 13, três mineiros morreram e uma figura sindical local, membro do AMCU, foi assassinada.

Em 2012, a revolta de agosto na Lonmim, provocou mais de 50 mortos na região, dos quais 34 mineiros em greve mortos pela polícia em Marikana.



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