kokas
GF Ouro
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Um cidadão saudita foi condenado a 10 dias de prisão e 30 chibatadas por ter esbofeteado a mulher, um veredito inédito na Arábia Saudita, um dos regimes que mais limitam os direitos das mulheres.
Segundo o jornal diário Al-Sharq, um tribunal da província oriental proferiu na terça-feira o veredito, na sequência de uma queixa da mulher, que afirma ter sido esbofeteada pelo marido durante uma discussão e apresentou um certificado médico para sustentar a queixa.
A queixosa foi convidada pelo tribunal "assistir à flagelação do marido para o ver sofrer", segundo o jornal, que acrescenta que o homem deverá ainda frequentar "um curso de formação sobre vida conjugal".
O marido justificou ter dado uma bofetada à mulher por que "ela faltou ao respeito a membros da sua família", prossegue o diário, citando fonte judicial.
Uma organização social, a Fundação Rei Khaled, lançou nas últimas semanas uma campanha mediática para denunciar a violência contra as mulheres naquela monarquia conservadora.
Na Arábia Saudita, onde se aplicam rigorosamente os preceitos do Islão, as mulheres são discriminadas na legislação e na vida quotidiana, não sendo suficientemente protegidas contra a violência, incluindo familiar, denuncia a Amnistia Internacional no seu mais recente relatório anual.
jn
Segundo o jornal diário Al-Sharq, um tribunal da província oriental proferiu na terça-feira o veredito, na sequência de uma queixa da mulher, que afirma ter sido esbofeteada pelo marido durante uma discussão e apresentou um certificado médico para sustentar a queixa.
A queixosa foi convidada pelo tribunal "assistir à flagelação do marido para o ver sofrer", segundo o jornal, que acrescenta que o homem deverá ainda frequentar "um curso de formação sobre vida conjugal".
O marido justificou ter dado uma bofetada à mulher por que "ela faltou ao respeito a membros da sua família", prossegue o diário, citando fonte judicial.
Uma organização social, a Fundação Rei Khaled, lançou nas últimas semanas uma campanha mediática para denunciar a violência contra as mulheres naquela monarquia conservadora.
Na Arábia Saudita, onde se aplicam rigorosamente os preceitos do Islão, as mulheres são discriminadas na legislação e na vida quotidiana, não sendo suficientemente protegidas contra a violência, incluindo familiar, denuncia a Amnistia Internacional no seu mais recente relatório anual.
jn