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FMI prestes a admitir erros graves no resgate à Grécia

florindo

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FMI prestes a admitir erros graves no resgate à Grécia

O FMI deverá estar prestes a admitir erros graves no resgate à Grécia, inclusivamente que teve de “torcer” as próprias regras para poder apoiar financeiramente Atenas e assim evitar uma desintegração da zona euro, noticia o The Wall Street Journal.
O jornal económico norte-americano avança, citando um documento confidencial que deverá ser conhecido esta quinta-feira, que o FMI estará prestes a admitir erros significativos nos remédios do programa da Grécia e nos efeitos que estes teriam na economia grega.
Nesse mesmo documento, o FMI diz que esta resposta permitiu à zona euro mais tempo para tomar medidas que limitassem o impacto nos restantes países do euro.
O FMI admite ainda que terá “torcido” as suas próprias regras para que a dívida da Grécia parecesse sustentável e diz que uma análise feita agora permitiria perceber que a Grécia falharia três dos quatro principais critérios para poder receber assistência económica.
O documento diz que as incertezas sobre o resgate grego eram “tão significativas que a missão técnica não foi capaz de garantir com elevada probabilidade que a dívida pública era sustentável” e que o fundo foi demasiado optimista relativamente às perspectivas do governo grego de regressar a financiamento de mercado e à sua capacidade política para implementar as condições do programa.
O resgate, segundo o FMI, terá sido uma operação feita para “dar tempo à zona euro para criar uma ‘firewall’ para proteger outros membros vulneráveis e evitar efeitos potencialmente severos na economia mundial”.
Sobre a Comissão Europeia, parceiro do FMI na ‘troika’, a organização diz que esta tinha tendência para desenhar medidas por consenso, que “tem tido sucesso limitado na implementação [das condições associadas aos empréstimos] e que não tem experiencia na gestão de crises”. Isto para além de considerar que a CE está mais preocupada com o “cumprimento das regras da União Europeia do que com o impacto no crescimento económico” e que “não foi capaz de contribuir muito para identificar reformas estruturais potenciadores de crescimento”.

Fonte: Lusa/SOL
 
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