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Movimento Revolução Branca recruta voluntários para investigar ilícitos no Estado

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Paulo Melo Romeira




O Movimento Revolução Branca vai começar, esta quarta-feira, a recrutar voluntários para investigar denúncias de atos ilícitos na gestão pública ou desrespeito pelos direitos dos cidadãos e levar os casos a tribunal.

O movimento cívico, criado no início do ano passado com o objetivo de "refundar o Estado", quer "fazer aquilo que a própria Justiça tem sido incapaz de fazer", explicou à Lusa o dirigente do Revolução Branca Paulo Melo Romeira.

"Há cerca de 14 mil entidades que se alimentam do Orçamento do Estado e só 700 e poucas é que têm de prestar contas", afirmou, acrescentando que "as Parcerias Público-Privadas foram feitas para extorquir a riqueza do país".

Perante este cenário, sublinhou o líder do movimento, foi decidido criar "um departamento que vai investigar um conjunto de processos, já referenciados, e com base nas conclusões agir em conformidade", seguindo para os tribunais.

O novo "departamento de investigação de ilícitos vai ter uma forte componente de pessoas ligadas à área da advocacia e, paralelamente, uma equipa multidisciplinar que vai sendo chamada a intervir em função daquilo que se for detetando nos diversos processos que se forem estudando", explicou.

"Temos alguns [meios financeiros e humanos] e vamos iniciar um processo de recrutamento a nível nacional para incorporar, nos nossos quadros, profissionais que aceitem de forma voluntária prestar o seu serviço de cidadania", referiu.

O recrutamento será feito através de anúncios, divulgados a partir de hoje nas bases de dados e páginas de redes sociais do movimento "a pedir as competências que faltam para dar andamento a todos os processos que pendentes, que são muitos", acrescentou.

A ideia surgiu com base na quantidade de denúncias que o movimento recebe, mas também porque os fundadores do Revolução Branca consideram que o Ministério Público mostra inércia em algumas situações.

"O Ministério Público teve pressa em abrir um inquérito por causa da palavra 'palhaço' [proferida pelo jornalista e escritor Miguel Sousa Tavares referindo-se ao Presidente da República, Cavaco Silva], mas as participações que nós colocamos para se verificar qual a razão pela qual chegámos a esta situação de bancarrota nem sequer [levaram à abertura de] um inquérito", queixou-se Paulo Melo Romeira.

Além deste departamento, o movimento pretende ainda criar uma equipa de diversas áreas "para construir linhas de orientação para o futuro", pelo que marcaram para dia 15 o primeiro encontro de quadros do Revolução Branca, disse o dirigente.

De acordo com Paulo Melo Romeira, esta equipa, que integrará pessoas ligadas à Educação, Saúde, Segurança, Segurança Social, entre outras "áreas governativas do país", vai "criar um programa e apresentar soluções para o país".

"Em Portugal está-se habituado a pessoas que só falam, falam, falam e não dizem nada. Nós, além de falarmos, tomamos ações e vamos começar a apresentar soluções", concluiu.









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