kokas
GF Ouro
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Grupo responde por associação criminosa e burla qualificada. Enganaram muitos idososBem-falantes e bem vestidos. O ‘gang das pensões’, que conseguia enganar os idosos dizendo que os seus elementos eram funcionários do banco, das Finanças ou da Segurança Social, não tinham emprego, não declaravam rendimentos, mas viviam uma vida de luxo. Sete dos 13 carros que lhes foram apreendidos são valiosos. Valem mais de 300 mil euros. Foram pagos a pronto e são todos recentes. Um deles tinha sido adquirido há poucos dias.
A vida de luxo era conseguida através das burlas. A PJ de Aveiro fala mesmo em associação criminosa, diz que o grupo burlava idosos de Norte a Sul do País. Aproveitavam-se das fragilidades físicas das vítimas, escolhiam gente que morava sozinha. Diziam que eram da segurança social, das finanças, do banco. Pediam para trocar notas que iriam sair de circulação, ganhavam a confiança dos idosos e percebiam onde aqueles escondiam o dinheiro. Depois roubavam o que tinham.
O valor mais alto que conseguiram foi em março, em Cantanhede. Uma mulher ficou sem 30 mil euros e ainda sem alguns artigos em ouro.
Os homens disseram que precisavam de trocar as notas. Aquelas iam acabar, tinham outras, numa mala, para fazer a respetiva substituição.
A vítima deu tudo o que tinha e ficou sem nada. Tal como outra mulher, há menos de dois meses, em Oliveira do Bairro, que também entregou 900 euros aos burlões . Roubaram-na e, desesperada, matou-se. A mulher imolou-se em casa.
Ontem à noite, os sete suspeitos ainda estavam a ser ouvidos no Tribunal de Instrução Criminal de Aveiro. Os interrogatórios deverão continuar durante o dia de hoje. Vão aguardar ainda na prisão, pelas medidas do juiz. À porta, os familiares juraram a inocência dos detidos.
cm
A vida de luxo era conseguida através das burlas. A PJ de Aveiro fala mesmo em associação criminosa, diz que o grupo burlava idosos de Norte a Sul do País. Aproveitavam-se das fragilidades físicas das vítimas, escolhiam gente que morava sozinha. Diziam que eram da segurança social, das finanças, do banco. Pediam para trocar notas que iriam sair de circulação, ganhavam a confiança dos idosos e percebiam onde aqueles escondiam o dinheiro. Depois roubavam o que tinham.
O valor mais alto que conseguiram foi em março, em Cantanhede. Uma mulher ficou sem 30 mil euros e ainda sem alguns artigos em ouro.
Os homens disseram que precisavam de trocar as notas. Aquelas iam acabar, tinham outras, numa mala, para fazer a respetiva substituição.
A vítima deu tudo o que tinha e ficou sem nada. Tal como outra mulher, há menos de dois meses, em Oliveira do Bairro, que também entregou 900 euros aos burlões . Roubaram-na e, desesperada, matou-se. A mulher imolou-se em casa.
Ontem à noite, os sete suspeitos ainda estavam a ser ouvidos no Tribunal de Instrução Criminal de Aveiro. Os interrogatórios deverão continuar durante o dia de hoje. Vão aguardar ainda na prisão, pelas medidas do juiz. À porta, os familiares juraram a inocência dos detidos.
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