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Porto: candidatos apoiam descida de IMI defendida por Rui Rio

kokas

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Set 27, 2006
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Os candidatos à Câmara do Porto ouvidos pela Lusa concordam que o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) deve ser reduzido, considerando os partidos à esquerda que Rui Rio podia ter ido mais além numa medida que peca por ser tardia.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, anunciou na quarta-feira que quer reduzir o IMI em 10%, para os 0,36, aproveitando a redução em 8,8 milhões de euros do esforço médio de diminuição de dívida. O autarca considera justo que a folga resultante de «uma gestão financeira rigorosa» seja usada em prol das famílias.

A proposta de Rui Rio para baixa do IMI será votada na reunião camarária da próxima terça-feira.

Em declarações à agência Lusa, o candidato independente Rui Moreira disse ver esta notícia «com aplauso e satisfação», considerando que é ¿«uma distribuição de dividendos pelos cidadãos», resultante de «uma cidade que é bem gerida, que tem as contas à moda do Porto».

«Esta medida permite também deixar uma folga orçamental para tempos que se adivinham difíceis e permite que olhemos com maior otimismo a forma de suprir algumas das carências que temos vindo a identificar, nomeadamente em termos de coesão social, em que certamente vai ser preciso aumentar os pagamentos para ter a certeza de que aqueles que estão mais aflitos veem as suas necessidades básicas resolvidas», observou.

Por seu turno, o candidato do PS, Manuel Pizarro, manifestou a sua concordância com uma medida que vem «no seguimento de uma proposta socialista que foi recusada pela maioria municipal, que era o de fixar a taxa de IMI para os imóveis reavaliados em 0,35 em vez dos 0,40».

«Nós achamos até ¿ e estamos a estudar isso em termos de proposta eleitoral ¿ que na cidade do Porto se poderá ir um pouco mais além, até ao nível mínimo do IMI e que esta será uma medida que, sem prejudicar a tesouraria municipal, poderá contribuir para que se possa aumentar o investimento das famílias na reabilitação urbana do Porto», sublinhou à Lusa.

Pizarro foi perentório: «mais vale tarde do que nunca. Ainda bem que nos deram razão agora porque ainda vão a tempo de devolver às pessoas aquilo que elas tiveram que pagar a mais».

Já o candidato da CDU, Pedro Carvalho, disse ser «bom ver que o Rui Rio está a dar razão à CDU e ainda podia dar mais razão se a redução fosse mais além», defendendo que «é necessário investir e reduzir a carga fiscal dos portuenses que tinha atingido o máximo».

Para Pedro Carvalho, «a câmara, até este momento, ainda não tinha nenhum sinal» neste sentido e, pelo contrário, «continuava-se a fazer poupança e gáudio que no ano passado houve um excedente de caixa de 16 milhões de euros» quando há investimento parado.

«É bom que se venha dar razão à CDU. Nós pensamos que ainda havia margem maior para se ir mais além, aliás como a CDU tem dito e tem vindo a defender», enfatizou.

Por seu turno, José Soeiro, que concorre às próximas autárquicas pelo Bloco de Esquerda, afirmou que esta «é uma alteração que vem fora do tempo, é tímida e já devia ter acontecido há um ano, quando o BE propôs na assembleia municipal que baixasse para 0,3», e não 0,36.

«Infelizmente, este executivo tem sido preguiçoso e incapaz na cobrança de IMI agravado para os prédios devolutos, degradados e em ruínas, cedendo à especulação imobiliária, agravando injustiça fiscal e retirando ao município receita a que tinha direito. Neste contexto, esta decisão parece mais marcada pelo calendário eleitoral do que pelo calendário das prioridades da cidade», criticou.

A agência Lusa não conseguiu, em tempo útil, um comentário do candidato social-democrata, Luís Filipe Menezes.



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