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Primeiro ministro turco exige fim imediato dos protestos

kokas

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Set 27, 2006
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Recep Tayyip Erdogan, declarou esta noite, perante milhares de apoiantes que o receberam no aeroporto de Istambul, que os protestos que reclamam a sua demissão devem terminar "de imediato".

Recebido como um herói depois de três dias de visita oficial ao Magreb, o líder do Governo turco dirigiu-se à multidão que o esperava a partir de um autocarro descapotável, um discurso que foi transmitido em direto pela televisão. "As manifestações que derivaram do vandalismo devem terminar de imediato", afirmou numa demonstração de força, acusando os "jornalistas, artistas e políticos de provocarem os protestos".

Erdogan sublinhou que "por menos de 15 árvores perderam-se três vidas", referindo-se à morte de dois jovens e um polícia nas manifestações. O primeiro-ministro turco disse que haverá uma investigação para apurar se houve um uso excessivo da força pelas autoridades, mas salientou que a polícia "está a cumprir o seu dever".

Os manifestantes são acusados pelo primeiro-ministro turco de roubos, destruição de propriedade pública, queima da bandeira turca e de tentar ganhar nas ruas o que não conseguem obter nas eleições. Erdogan apelou depois aos seus apoiantes para se dirigirem para casa. De acordo com a televisão NTV, as autoridades turcas adiaram o encerramento do metro até às 02:00 (hora de Lisboa), quatro horas depois do habitual para permitir a chegada dos apoiantes de Erdogan ao aeroporto de Istambul.

O que começou na passada sexta-feira como um protesto ambiental contra a destruição de um dos poucos parques do centro de Istambul transformou-se numa onda de protestos inédita na última década na Turquia. Apesar de no centro da cidade o ambiente ter estado na quinta-feira calmo, foram registados confrontos em Sultangazi, um bairro na periferia europeia da cidade, segundo a cadeia NTV, tendo a polícia dispersado com canhões de água e gás lacrimogéneo uma centena de manifestantes que tentava cortar o trânsito de uma avenida.


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