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GF Ouro
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Um menino de três anos foi brutalmente espancado até à morte no flat onde vivia com a mãe, uma brasileira, e com o pai, um holandês, na cidade de Fortaleza, capital do estado do Ceará, nordeste do Brasil.O pai, o holandês Stefan Smith, acusado pela polícia de ser o autor material do crime, e a mãe, a cearense Antónia Cláudia da Silva, foram incriminados por infanticídio e ocultação de cadáver, pois mantiveram o corpo do filho morto por dois dias no hotel.
O casal nega o homicídio e alega que o menino caiu da cama, bateu com a cabeça e morreu. Mas os peritos da polícia e os médicos-legistas não têm qualquer dúvida de que o bebé morreu por espancamento, e que as agressões já ocorriam há muito, pois a vítima tinha marcas por todo o corpo.
“A mãe dá uma versão de queda. Diz ainda que o marido não permitiu que ela chamasse os médicos ou a polícia, mas contradiz-se várias vezes. Ela está envolvida, sim", afirma a inspetora Mosarina Lacerda, da polícia de Fortaleza, que apura o caso.
Já o inspetor-geral da polícia do estado do Ceará, Luiz Carlos Dantas, que acompanha pessoalmente a investigação, disse-se chocado com a brutalidade contra a pequena vítima e com o grau de abandono e desnutrição tanto do menino que morreu quanto do irmão, que tem cinco anos e está internado no Hospital Infantil Albert Sabin: “Parece um filme de terror. A criança de três anos aparentava ter um, e a de cinco aparenta ter no máximo uns três.”
O caso foi descoberto no final de sábado, quando o holandês foi até à portaria do flat e pediu que chamassem um carro para levar o filho mais novo, que tinha sofrido uma queda e morrido.
Quando os funcionários entraram no apartamento do casal, o menino estava deitado na cama, de braços abertos, cheio de hematomas, e a mãe, apesar de parecer triste, não chorava nem estava desesperada, contou um dos funcionários, que pediu para não ser identificado.
Nesta segunda-feira, a mãe das crianças, apesar de manter a versão de queda, contou à polícia que a morte ocorreu na quinta-feira mas que o marido não a deixou chamar a polícia, pois está ilegalmente no Brasil.
A mulher e o holandês estão juntos há seis anos, durante os quais tiveram os dois meninos, mas a família dela nunca viu o estrangeiro, que vivia praticamente escondido, e as crianças até agora não tinham registo de nascimento.
Segundo a polícia do Ceará, não havia um único alimento no frigorífico do flat, onde a mulher e as crianças eram mantidas em situação de cativeiro pelo holandês, que raramente lhes dava comida.
Nesta segunda-feira, Stefan estava preso na Divisão de Capturas, e Antónia tinha sido transferida da esquadra para a prisão femininaAuri Moura Costa.
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O casal nega o homicídio e alega que o menino caiu da cama, bateu com a cabeça e morreu. Mas os peritos da polícia e os médicos-legistas não têm qualquer dúvida de que o bebé morreu por espancamento, e que as agressões já ocorriam há muito, pois a vítima tinha marcas por todo o corpo.
“A mãe dá uma versão de queda. Diz ainda que o marido não permitiu que ela chamasse os médicos ou a polícia, mas contradiz-se várias vezes. Ela está envolvida, sim", afirma a inspetora Mosarina Lacerda, da polícia de Fortaleza, que apura o caso.
Já o inspetor-geral da polícia do estado do Ceará, Luiz Carlos Dantas, que acompanha pessoalmente a investigação, disse-se chocado com a brutalidade contra a pequena vítima e com o grau de abandono e desnutrição tanto do menino que morreu quanto do irmão, que tem cinco anos e está internado no Hospital Infantil Albert Sabin: “Parece um filme de terror. A criança de três anos aparentava ter um, e a de cinco aparenta ter no máximo uns três.”
O caso foi descoberto no final de sábado, quando o holandês foi até à portaria do flat e pediu que chamassem um carro para levar o filho mais novo, que tinha sofrido uma queda e morrido.
Quando os funcionários entraram no apartamento do casal, o menino estava deitado na cama, de braços abertos, cheio de hematomas, e a mãe, apesar de parecer triste, não chorava nem estava desesperada, contou um dos funcionários, que pediu para não ser identificado.
Nesta segunda-feira, a mãe das crianças, apesar de manter a versão de queda, contou à polícia que a morte ocorreu na quinta-feira mas que o marido não a deixou chamar a polícia, pois está ilegalmente no Brasil.
A mulher e o holandês estão juntos há seis anos, durante os quais tiveram os dois meninos, mas a família dela nunca viu o estrangeiro, que vivia praticamente escondido, e as crianças até agora não tinham registo de nascimento.
Segundo a polícia do Ceará, não havia um único alimento no frigorífico do flat, onde a mulher e as crianças eram mantidas em situação de cativeiro pelo holandês, que raramente lhes dava comida.
Nesta segunda-feira, Stefan estava preso na Divisão de Capturas, e Antónia tinha sido transferida da esquadra para a prisão femininaAuri Moura Costa.
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