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Desacatos entre jovens levam polícia a cercar Bairro 6 de Maio

kokas

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Set 27, 2006
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A maioria dos agentes da polícia destacados para o Bairro 6 de maio, na Damaia, foi desmobilizada, mas a PSP vai continuar a acompanhara a situação do bairro, inclusivamente com patrulhas à civil, disse à agência Lusa fonte da corporação.

«O grosso dos meios que ali estava destacado já foi desmobilizado, mas vamos continuar a monitorizar a situação quer através de uma presença mais discreta, quer pela passagem de equipas, algumas delas à civil», disse a fonte contactada pela Lusa ao salientar que a polícia não irá «descurar a vigilância».

A mesma fonte acrescentou que o acompanhamento mais direto será feito pela esquadra da zona que a todo o momento podem mobilizar os meios que entenderem por necessários para garantir a segurança de todos.

A PSP foi esta noite chamada ao bairro 6 de maio para garantir um perímetro de segurança para que os bombeiros pudessem apagar vários focos de incêndios ateados por jovens, que provocaram desacatos.

O comandante dos Bombeiros da Amadora, Mário Conde, adiantou à agência Lusa que vários jovens do bairro «formaram barreiras nas estradas com caixotes de lixo e sofás velhos» para impedir a circulação dos meios de socorro, enquanto ateavam fogo a uma viatura, partiam janelas de estabelecimentos comerciais e atiravam pedras aos carros que passavam.

Todos os acessos ao bairro, considerado problemático pelas autoridades, estiveram bloqueados com perímetros de segurança montados pela polícia, para evitar que mais viaturas fossem apedrejadas, num aparatoso dispositivo policial, com mais de uma dezena e meia de viaturas das autoridades.

Fonte policial adiantou que lhes foi relatado que antes da chegada da polícia foram ouvidos tiros dentro do bairro.

Relatos de moradores do bairro apontam como causa dos distúrbios desta noite a morte de um jovem, conhecido por «Mucho» que foi internado há duas semanas no hospital «depois de ter sido violentamente espancado por elementos da PSP» durante uma operação no bairro, como contou Jessica Alves, ex-cunhada do jovem.

«Ele já andava, já comia e já estava a ficar bem, mas ontem [terça-feira] rebentou-lhe uma veia, ficou em coma e acabou por morrer», disse Jessica, de 19 anos, acrescentando que ainda esta quarta-feira esteve com a mãe do jovem falecido.

Uma outra jovem referiu à Lusa que os moradores do bairro estão revoltados, porque apesar de «Mucho» já ter tido alguns problemas com a Polícia, «não merecia isto».

Fonte do comando da PSP disse à Lusa desconhecer qualquer relacionamento entre os desacatos desta noite e a alegada morte do jovem.

No local, uma fonte também da polícia disse à Lusa que «os ânimos estão agora calmos» no bairro, mas que o efetivo vai continuar como medida preventiva.

Além da PSP, com Secções de Intervenção Rápida e Corpo de Intervenção, estão no local elementos dos Bombeiros e da Proteção Civil.


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