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Ministros das Finanças da UE formalizam extensão das maturidades para Portugal

florindo

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Ministros das Finanças da UE formalizam extensão das maturidades para Portugal

Os ministros das Finanças da União Europeia irão adoptar hoje formalmente, no Luxemburgo, a decisão de extensão das maturidades dos empréstimos europeus concedidos a Irlanda e Portugal, para apoiar os dois países no regresso aos mercados.
Em Abril, numa reunião informal em Dublin, os ministros das Finanças da zona euro (Eurogrupo) e da União Europeia (Ecofin) alcançaram um acordo de princípio para a extensão, por sete anos, das maturidades dos empréstimos europeus concedidos a Portugal e à Irlanda, que será agora formalmente “selado”, e que poderá vir a ser complementado com outras medidas, tal como admitiram na véspera o presidente do Eurogrupo e o comissário europeu dos Assuntos Económicos.
No final da reunião do Eurogrupo de quinta-feira, Rehn comentou que uma das decisões importantes esperadas para a reunião de hoje é “a adopção formal da decisão de extensão”, por sete anos, das maturidades dos empréstimos a Irlanda e Portugal, o que “ajudará” estes países a saírem dos respectivos programas de ajustamento.
“Esta extensão fará uma diferença real, melhorando ainda mais as perspectivas de ambos os países para um regresso sustentado ao financiamento dos mercados, quando saírem dos seus programas, neste Outono no caso da Irlanda, na próxima primavera no caso de Portugal”, declarou o comissário responsável pelo euro.
Rehn disse ser importante “sublinhar que a saída bem-sucedida dos programas beneficiará não somente Irlanda e Portugal, mas toda a zona euro”, reiterando que o Eurogrupo apoiará os dois países no regresso aos mercados.
O comissário apontou que “nos próximos exames regulares” se avançará “nas discussões sobre a melhor forma de apoiar estas transições” dos programas de resgate para o financiamento dos mercados, “desde, claro, que ambos os países prossigam com uma implementação determinada dos programas de reformas acordados”.
Também o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, afirmara à tarde que poderão vir a ser consideradas medidas de apoio complementares a Portugal e Irlanda para ajudar estes dois países a saírem dos programas de assistência e a regressarem aos mercados.
“Que instrumentos serão necessários ainda terá de ser decidido (…) Não há decisões tomadas, mas o Eurogrupo está pronto a ajudar estes países na sua saída (dos programas de assistência financeira da ‘troika’), ou, se preferirem, na entrada, de regresso aos mercados”, disse.

Fonte: Lusa/SOL
 
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