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GF Ouro
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As imagens de milhares de brasileiros unidos em protesto nas ruas do Brasil, um milhão segundo avança a imprensa brasileira, contrastam com a morte de um jovem de 18 anos, em Ribeirão Preto. Marcos Delefrate não morreu na sequência de confrontos com a polícia. O estudante foi atropelado quando um empresário que queria passar na estrada bloqueada perdeu a paciência e acelerou contra a multidão.
Apesar do aparente apoio da grande maioria dos brasileiros e da imprensa não fazer eco de eventuais críticas, dos 196 milhões de brasileiros pouco mais de um milhão saiu à rua. Os distúrbios de Ribeirão Preto deixaram transparecer de que nem todos os brasileiros estarão unidos nos motivos dos protestos.
O empresário Alexsandro Ishisato de Azevedo, de 37 anos, deparou-se com cerca de 25 mil manifestantes, numa das avenidas principais de Ribeirão Preto, a 300 quilómetros de São Paulo. Os milhares aderiram ao movimento que luta pela descidas do preço de transportes no Brasil e por mais Educação e Saúde, em detrimento do investimento, por exemplo, em estádios de futebol. A multidão não deixou o condutor do jipe Land Rover, que viajava com a mulher e filho, passar pela estrada bloqueada pelo protesto.
No vídeo, já muito partilhado nas redes sociais, é possível ver que os manifestantes rodeiam o jipe e gritam «sem violência», num apelo, semelhante ao de outras cidades, para que os protestos sejam pacíficos. À insistência de passagem por parte do condutor, os manifestantes gritavam para dar a «volta». As imagens não deixam perceber as palavras trocadas entre o condutor e os manifestantes, mas o certo é que em poucos segundos os apelos de «sem violência» transformaram-se em insultos. O condutor começou então por fazer marcha atrás, mas acabou por acelerar de encontro com a multidão. Marcus morreu, vítima de traumatismo craniano, e outros três jovens sofreram sofrimentos.
O empresário fugiu do local sem prestar assistência. A polícia já o identificou, mas ainda não o conseguiu deter. O inquérito criminal já está instaurado.
«Foi uma ignorância. Uma falta de sensibilidade e de patriotismo», contou à Globo, um dos manifestantes no local, William Rodrigo Lopes, de 27 anos, analista de vendas. O grupo que organizou a manifestação em Ribeirão já anunciou pelas redes sociais que um novo protesto será realizado esta sexta-feira em luto pela morte do manifestante atropelado.
[video=youtube;NpEkZg7lzH0]http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=NpEkZg7lzH0#at=10[/video]
Segundo conta a testemunha «o pessoal pediu para que o carro se afastasse para que a manifestação seguisse. No princípio hesitou, e aí o pessoal começou a juntar-se em cima desse carro. Ele começou a afastar. No entanto, eu percebi que ele começou a acelerar e vir contra a multidão. O pessoal começou a zangar-se», afirma.
Esta sexta-feira estão marcadas novas manifestações em pelo menos 20 cidades do país. A presidente Dilma Rousseff pediu para que todos os ministros ficassem em Brasília e convocou uma reunião de emergência para esta sexta-feira. Antes, a presidente já tinha cancelado uma viagem que faria para Salvador e outra, em seguida, para o Japão.
tvi24
Apesar do aparente apoio da grande maioria dos brasileiros e da imprensa não fazer eco de eventuais críticas, dos 196 milhões de brasileiros pouco mais de um milhão saiu à rua. Os distúrbios de Ribeirão Preto deixaram transparecer de que nem todos os brasileiros estarão unidos nos motivos dos protestos.
O empresário Alexsandro Ishisato de Azevedo, de 37 anos, deparou-se com cerca de 25 mil manifestantes, numa das avenidas principais de Ribeirão Preto, a 300 quilómetros de São Paulo. Os milhares aderiram ao movimento que luta pela descidas do preço de transportes no Brasil e por mais Educação e Saúde, em detrimento do investimento, por exemplo, em estádios de futebol. A multidão não deixou o condutor do jipe Land Rover, que viajava com a mulher e filho, passar pela estrada bloqueada pelo protesto.
No vídeo, já muito partilhado nas redes sociais, é possível ver que os manifestantes rodeiam o jipe e gritam «sem violência», num apelo, semelhante ao de outras cidades, para que os protestos sejam pacíficos. À insistência de passagem por parte do condutor, os manifestantes gritavam para dar a «volta». As imagens não deixam perceber as palavras trocadas entre o condutor e os manifestantes, mas o certo é que em poucos segundos os apelos de «sem violência» transformaram-se em insultos. O condutor começou então por fazer marcha atrás, mas acabou por acelerar de encontro com a multidão. Marcus morreu, vítima de traumatismo craniano, e outros três jovens sofreram sofrimentos.
O empresário fugiu do local sem prestar assistência. A polícia já o identificou, mas ainda não o conseguiu deter. O inquérito criminal já está instaurado.
«Foi uma ignorância. Uma falta de sensibilidade e de patriotismo», contou à Globo, um dos manifestantes no local, William Rodrigo Lopes, de 27 anos, analista de vendas. O grupo que organizou a manifestação em Ribeirão já anunciou pelas redes sociais que um novo protesto será realizado esta sexta-feira em luto pela morte do manifestante atropelado.
[video=youtube;NpEkZg7lzH0]http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=NpEkZg7lzH0#at=10[/video]
Segundo conta a testemunha «o pessoal pediu para que o carro se afastasse para que a manifestação seguisse. No princípio hesitou, e aí o pessoal começou a juntar-se em cima desse carro. Ele começou a afastar. No entanto, eu percebi que ele começou a acelerar e vir contra a multidão. O pessoal começou a zangar-se», afirma.
Esta sexta-feira estão marcadas novas manifestações em pelo menos 20 cidades do país. A presidente Dilma Rousseff pediu para que todos os ministros ficassem em Brasília e convocou uma reunião de emergência para esta sexta-feira. Antes, a presidente já tinha cancelado uma viagem que faria para Salvador e outra, em seguida, para o Japão.
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