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GF Ouro
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Prometiam arrendar casas no Algarve e fugiam com entrada já paga pelas vítimas Os anúncios na internet apresentavam casas para férias de luxo no Algarve, a preços atrativos. Os potenciais clientes só tinham de pagar uma quantia a título de sinal para fazer a reserva. Após o pagamento, os burlões, que estão a ser julgados no Tribunal de Coimbra, deixavam de atender os telemóveis .
Através deste esquema, três mulheres – mãe e filhas, de 50, 29 e 24 anos, – e um homem – namorado de uma delas, de 37 – burlaram mais de duas centenas de pessoas em todo o País, tendo-se apropriado de quase 39 mil euros. Segundo a acusação, o plano foi posto em prática em 2009 e prolongou-se por três anos e meio, até julho de 2012.
O esquema foi congeminado pelas três mulheres, que à data em que foram detidas moravam na zona de Sátão. Só mais tarde o arguido, residente em Albufeira, se juntou ao grupo. As casas eram publicitadas através de anúncios "extremamente apelativos" e a preços baixos, em comparação com os praticados. Vítimas ouvidas ontem em tribunal estranharam o preço. "Era um achado 500 euros por uma quinzena em agosto", diz Helena Madeira, que perdeu 250 euros.
Os apartamentos oferecidos nos anúncios não existiam ou não pertenciam aos arguidos. "Tiraram uma fotografia a uma casa qualquer e colocaram no anúncio", conta Sérgio Costa, burlado em 100 euros. No seu caso não chegou a deslocar-se ao Algarve, mas houve vítimas que o fizeram.
Com o aproximar das férias e sem conseguirem contactar os arguidos a quem já tinham pago puseram-se a caminho. No local confirmaram a fraude. "Quando chegámos os inquilinos do prédio disseram que não éramos as primeiras pessoas a ir lá", disse uma vítima.
cm