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Aplausos são contagiosos como as doenças

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Aplausos são contagiosos como as doenças

Quanto mais uma multidão aplaude, mais cada um dos indivíduos que a compõem é susceptível de se juntar ao grupo e aplaudir, indica um estudo, que considera que os aplausos são contagiosos como as doenças.
Os investigadores, da Universidade de Uppsala, na Suécia, decidiram estudar através de modelos matemáticos o fenómeno, designado de "contágio social" e conhecido desde o século XVII, quando os teatros pagavam a indivíduos para aplaudirem as peças apresentadas, "arrastando" o restante público.
O estudo, realizado pela equipa do matemático Richard Mann, foi publicado na revista britânica Journal of the Royal Society Interface, segundo a agência France Presse.
Os cientistas filmaram seis grupos diferentes, de entre 13 a 20 estudantes cada, que assistiam a uma apresentação oral, analisando posteriormente os seus aplausos ao pormenor. Nem os estudantes, nem o orador sabiam que os aplausos iam ser analisados.
Comprovaram que os primeiros aplausos começaram em média 2,1 segundos depois do final da apresentação e que foram necessários menos de três segundos desde o primeiro aplauso para que todos os outros membros do público começassem também a bater palmas.
Testados vários modelos estatísticos de probabilidades, os investigadores concluíram que "a propensão para um indivíduo começar a aplaudir, após o primeiro aplauso, é proporcional ao número de indivíduos que já estão a aplaudir".
Ou seja, pagar a pessoas para "fazerem de claque" funciona.
"Trata-se de uma reacção linear semelhante à encontrada nos macacos para as decisões ligadas ao movimento e nos humanos para o ato de seguir o olhar", assinalaram os investigadores, onde se incluíam biólogos especialistas em comportamento animal.
Os cientistas pensam que a sua metodologia pode ser aplicada a outros fenómenos de contágio social, nos domínios psicológicos, económicos ou sociológicos, "por exemplo, o ritmo a que os indivíduos abandonam as redes sociais".
"Assim como medimos como a gripe se está a espalhar anualmente, também podemos medir e prever como a agitação social ou novas modas podem alastrar", disse Mann à AFP.

Fonte: Lusa/SOL
 
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