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GF Ouro
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A Comissão de Moradores de Vale Fuzeiros, do concelho de Silves, celebrou, neste domingo, o êxito alcançado, em 2007, na luta contra o traçado das linhas de muito alta tensão então projetado pela empresa Rede Elétrica Nacional (REN) para aquela zona ao longo de mais de sete quilómetros.
Os protestos levados a efeito entre Março e Dezembro daquele ano incluíram a maior sequência de manifestações até então realizadas em Portugal, tendo ocorrido seis no Algarve, duas em Lisboa frente ao edifício da sede da REN, uma diante da Assembleia da República, outra junto ao Palácio de São Bento, uma outra em frente ao Palácio de Belém e ainda uma última junto ao Ministério da Economia, na altura tutelado por Manuel Pinho. Houve também uma greve de fome frente à Assembleia da República durante três dias com nove pessoas de várias nacionalidades residentes em Vale Fuzeiros. No Algarve, os protestos incluíram nomeadamente uma marcha lenta com buzinão a atravessar Silves e uma manifestação junto ao então Governo Civil de Faro.
Os protestos só terminaram quando a REN e o Governo desistiram de instalar naquele vale o traçado da linha de muita alta tensão, a qual iriar afetar a atividade turística e destruir em termos ambientais e paisagísticos essa zona do concelho de Silves, mais concretamente os sítios de Vale Fuzeiros, Pedreiras, Bica e Abrutais. A linha acabou por ser construída noutro local do concelho.
"Valeu a pena todo o nosso esforço de que todos nos devemos orgulhar. Nunca desistimos e só parámos com as manifestações depois de termos conseguido os nossos objetivos. A luta então travada deve servir de exemplo para este país, pois só unidos e com determinação os objetivos poderão ser alcançados. O problema é que não existe unidade e os políticos sabem isso muito bem", afirmou Sérgio Santos, membro da Comissão de Moradores de Vale Fuzeiros, durante uma festa realizada na Associação de Caça e Pesca das Cortes, no Sítio de Vilarinha, Gregórios, com a presença de autarcas de Silves e do deputado algarvio Paulo Sá, da CDU.
dn
Os protestos levados a efeito entre Março e Dezembro daquele ano incluíram a maior sequência de manifestações até então realizadas em Portugal, tendo ocorrido seis no Algarve, duas em Lisboa frente ao edifício da sede da REN, uma diante da Assembleia da República, outra junto ao Palácio de São Bento, uma outra em frente ao Palácio de Belém e ainda uma última junto ao Ministério da Economia, na altura tutelado por Manuel Pinho. Houve também uma greve de fome frente à Assembleia da República durante três dias com nove pessoas de várias nacionalidades residentes em Vale Fuzeiros. No Algarve, os protestos incluíram nomeadamente uma marcha lenta com buzinão a atravessar Silves e uma manifestação junto ao então Governo Civil de Faro.
Os protestos só terminaram quando a REN e o Governo desistiram de instalar naquele vale o traçado da linha de muita alta tensão, a qual iriar afetar a atividade turística e destruir em termos ambientais e paisagísticos essa zona do concelho de Silves, mais concretamente os sítios de Vale Fuzeiros, Pedreiras, Bica e Abrutais. A linha acabou por ser construída noutro local do concelho.
"Valeu a pena todo o nosso esforço de que todos nos devemos orgulhar. Nunca desistimos e só parámos com as manifestações depois de termos conseguido os nossos objetivos. A luta então travada deve servir de exemplo para este país, pois só unidos e com determinação os objetivos poderão ser alcançados. O problema é que não existe unidade e os políticos sabem isso muito bem", afirmou Sérgio Santos, membro da Comissão de Moradores de Vale Fuzeiros, durante uma festa realizada na Associação de Caça e Pesca das Cortes, no Sítio de Vilarinha, Gregórios, com a presença de autarcas de Silves e do deputado algarvio Paulo Sá, da CDU.
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